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Investigação sobre furto a agência bancária é concluída e casal que chefia facção é preso por coautoria do crime

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Polícia de Araputanga e da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), concluiu o inquérito policial que investigou a tentativa de furto a uma agência bancária em Araputanga, ocorrido no mês de junho.

Na ocasião, em uma ação integrada da Polícia Civil e Polícia Militar, três homens foram presos em flagrante quando estavam na agência tentando arrombar os caixas eletrônicos. Nenhum valor foi levado.

Envolvimento de casal

As investigações foram iniciadas a fim de apurar o envolvimento de outras pessoas, já que os três suspeitos presos em flagrante vieram de Várzea Grande para cometer o crime em Araputanga e havia indícios de que o trio recebeu apoio local.

Após inúmeras diligências, a equipe de investigadores de Araputanga e da GCCO apurou que as ferramentas utilizadas na empreitada criminosa foram adquiridas em Mirassol d’Oeste.

Imagens de câmeras de segurança mostraram que um casal, conhecido por chefiar uma organização criminosa na cidade, foi responsável pela compra das ferramentas em uma loja de materiais de construção. Além disso, no momento do crime, esse mesmo casal se hospedou, utilizando nomes falsos, em um hotel em frente a agência bancária e também próximo á Delegacia de Araputanga, de onde podiam monitorar os movimentos da polícia e dos comparsas no banco.

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Assim que as forças policiais chegaram ao banco, o casal fugiu em um Jeep Compass branco. “Não por acaso, os criminosos que estavam no banco já estavam no telhado com a chegada das forças policiais, indicando que foram avisados”, explicou o delegado de Araputanga, Fabrício Henriques, que representou pela prisão preventiva dos dois e para evitar que os investigados, soltos, continuassem na prática criminosa.

O inquérito apontou ainda que o homem, de 33 anos, tem condenação por tráfico de drogas e é investigado homicídio qualificado. Quanto à mulher, a Polícia Civil apurou que ela seria chefe de uma organização criminosa, sendo citada em alguns procedimentos como uma pessoa extremamente violenta.

Prisões em Goiás

O Ministério Público deu manifestação favorável às prisões preventivas do casal, que foram deferidas pelo juízo da Comarca de Araputanga.

Os dois foram detidos nesta quarta-feira (29.06) na cidade de Trindade, na região metropolitana de Goiânia, por equipes da PRF e da Polícia Militar de Goiás, após troca de informações entre a Polícia Civil e PM de Mato Grosso.

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O homem e a mulher foram encaminhados unidades prisionais de Goiás, onde aguardarão decisão para o recambiamento a Mato Grosso.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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