POLÍCIA
Investigações policiais apreendem em MT 116 toneladas de defensivos agrícolas furtados e adulterados
POLÍCIA
As ações de combate a roubos, furtos, desvios e adulteração de defensivos agrícolas foi um dos grandes focos de atuação da Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), durante o ano de 2022. Foram apreendidas 116 toneladas de defensivos agrícolas, sendo 70 toneladas em investigações da gerência especializada e 46 toneladas pela Força-Tarefa de Segurança Pública.
Para fazer frente diante das ações criminosas nessa área, a GCCO deflagrou diversas operações em diferentes regiões produtoras de grãos em Mato Grosso. O trabalho repressivo contribuiu, sobremaneira, para que os furtos de defensivos no estado obtivessem uma redução de 19% no estado, conforme dados reunidos pelo Observatório da Secretaria de Segurança Pública.
No primeiro semestre deste ano, a gerência superou a marca de produtos apreendidos em relação ao que foi apreendido em 2021 – foram 22 toneladas apenas nos seis primeiros meses de 2022 contra 19 apreendidas no ano passado.
Operações
Em janeiro deste ano, a GCCO deflagrou a Operação Incipere, seguida da Piratas do Agro em março; Cartão Vermelho em maio e junho e Ceres em agosto. O ano finalizou com a operação Ponto Final, em dezembro.
Foram apreendidas uma tonelada de defensivos em agosto, no município de Lucas do Rio Verde; duas toneladas em setembro, na cidade de Tapurah.
Uma operação em conjunto com o Ministério da Agricultura, em setembro, na cidade de Campo Verde, apreendeu 44 toneladas de defensivos agrícolas adulterados e 22 mil produtos veterinários irregulares. O material foi avaliado em R$ 5 milhões.
O trabalho investigativo rendeu uma homenagem à equipe da GCCO pelo Comitê de Combate a Produtos Ilegais da Crop Life Brasil, associação que reúne empresas, especialistas e instituições que atuam na pesquisa e desenvolvimento de tecnologias em para a produção agrícola sustentável em mudas e sementes, biotecnologia, defensivos químicos e produtos biológicos.
Incineração
Em torno de 100 toneladas de defensivos de uso proibidos no Brasil, apreendidos no estado de Mato Grosso pelas polícias e demais órgãos fiscalizadores do estado, foram incinerados em Cuiabá. Foi a maior ação de inutilização já realizada no estado. São produtos que já passaram por laudos e foram destinados para a destruição, após constatação de ilegalidade.
“O processo de inutilização do produto é realizado por empresas especializadas, em câmaras especiais, com temperaturas superiores a 800ºC, que controlam emissões atmosféricas e evitam contaminação do ar, solo e de mananciais. Essa iniciativa de incineração foi importante já que as unidades policiais não possuem local adequado para o armazenamento deste material, evitando danos ambientais e à saúde humana”, explicou o delegado da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato.
Trabalho repressivo
No ano de 2022 a GCCO apreendeu aproximadamente 116 toneladas de agrotóxicos ilegais em Mato Grosso, causando um prejuízo milionário para o crime organizado.
“O estado de Mato Grosso é um grande produtor de grãos, responsável por abastecer não só o Brasil, mas todo o mundo. Com isso, tem-se o crescimento da importância de enfrentamento ao mercado de insumos ilegais no estado, principalmente no que se refere ao uso de agrotóxicos”,acrescentou Vitor Hugo.
Os agrotóxicos ilegais, sem registro no Mapa, constituem risco para a agropecuária, pela ausência de procedência e eficácia do produto para o controle e combate às pragas e riscos à saúde humana, da fauna e flora.
“O mercado ilegal de defensivos agrícolas deve ser constantemente e sistematicamente combatidos, pois geram um enorme prejuízo financeiro aos cofres públicos, riscos ao meio ambiente e, sobretudo, colocam em risco a saúde de produtores rurais e de quem consome alimentos cultivados com esse tipo de produto”, finalizou o delegado da GCCO.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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