POLÍCIA
Investigado por estupro tentado contra sobrinha, homem é preso pela Polícia Civil em Sorriso
POLÍCIA
Um homem de 41 anos foi preso pela Polícia Civil, em Sorriso, pelo crime de estupro tentado cometido contra uma menina de 12 anos, sobrinha dele. O mandado de prisão preventiva foi cumprido na manhã desta sexta-feira (11.11) pela equipe da Delegacia do município.
A investigação conduzida pelo Núcleo de Atendimento à Criança, Adolescente, Idoso e Mulher, da Delegacia de Sorriso, apurou que o investigado aliciou verbalmente a vítima e também relembrou vídeos pornográficos que já havia mostrado à menina. A conversa foi mantida durante o momento em que a vítima estava no veículo do investigado.
Em 2019, ele já havia cometido abuso sexual contra a mesma vítima, foi denunciado pela família mas não foi preso.
A mãe da vítima procurou a Polícia Civil, no mês de setembro deste ano, depois que a filha lhe mostrou um áudio que gravou com o tio a assediando sexualmente. A vítima gravou a conversa para que os adultos pudessem acreditar nela.
Após a menina contar o que ocorreu, o investigado ficou sabendo e entrou em contato com a mãe da vítima e disse que ia transferir R$ 4 mil para que não ela não procurasse a polícia.
As informações apuradas, depoimentos e a análise do áudio gravado subsidiaram a representação pela prisão preventiva do investigado, que foi deferida pela 2ª Vara Criminal de Sorriso.
Todos os elementos apurados são característicos de crime de estupro tentado, porque no áudio ele ficava pedindo pra pegar na mão dela, para ela “sentar aqui”, relembrando vídeos pornográficos que já mostrou à vítima”, explica a delegada Jéssica Assis, acrescentando que o autor do crime é investigado por estupro tentado, violência psicológica e corrupção de testemunha.
Áudios
Trechos da gravação que a vítima fez mostram o investigado questionando a sobrinha se ela gostava dele, se já havia namorado, se gostava de beijar e se ela ‘se arrependeu do que fez daquela vez’, se referindo ao vídeo de sexo que mostrou à garota.
“Você gosta de mim? Tem medo de mim?”, ao que a vítima responde que sim, que sente medo.
Em outro trecho ele pergunta: Quer sentar aqui? Senta aqui! Dá a mão pra o tio. Senta aqui, vamos ser amigo”. A menina diz: “Não. Aqui tá bom, quero ir pra casa”.
Outro trecho ele diz: “Passa pra o banco aqui. Dá a mão pra o tio”, insiste ele.
Depois, ele continua a conversa, insistindo: “Você já namora? Tem quantos anos?”, a menina responde que tem 12 anos. Ele continua: “Tem vontade de namorar?”, ao que ela responde que não.
Quando se refere ao vídeo de sexo, o investigado diz: “Você se arrependeu do que fez daquela vez? Você não lembra? Você já viu vídeo de sexo?”, pergunta e a menina responde que não e ele insiste dizendo que sim, pois viu o vídeo com ela.
Em seguida, ele diz: “Quando você crescer, você fica comigo? Tem vontade de beijar na boca?”
“Você tem vontade de fazer o que com o namorado?”. O investigado pergunta novamente se ela quer fazer sexo e que mostrou o vídeo para ‘ensinar as coisas da vida’ para a vítima.
Ao saber que a menina havia contado sobre a abordagem criminosa, o suspeito mandou diversos áudios à mãe da vítima chorando e dizendo que tinha sido abusado quando era criança, pedindo perdão e que acabou sendo fraco e que o ‘diabo sempre vencia’.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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