POLÍCIA
Investigado por homicídios em Sinop é preso em flagrante pela Polícia Civil
POLÍCIA
A Divisão de Homicídios da Polícia Civil em Sinop prendeu na tarde desta sexta-feira (13.05) um dos investigados por envolvimento em dois homicídios ocorridos recentemente no município, cujos corpos foram ocultados em pontos diferentes da cidade e localizados no dia seis de maio.
A investigação conduzida pela Divisão de Homicídios aponta a participação do suspeito, que foi preso no Setor Industrial Sul. Ele será autuado em flagrante por porte ilegal de arma de fogo. O delegado responsável pelo inquérito, Bráulio Junqueira, encaminhará representação à Justiça pela prisão preventiva.
Durante toda a semana, os investigadores monitoraram a residência do investigado e nesta sexta-feira, quando chegava em sua residência foi abordado e localizada com ele uma pistola calibre 9mm. Diante da situação de flagrante, o suspeito foi encaminhado para a delegacia da Polícia Civil.
A pistola apreendida é compatível com o calibre utilizado na morte das vítimas Igor Sassaki e Jeovani Kruger. A arma será submetida a exame de balística.
Localização dos corpos
Jeovani Kruger da Costa, 28 anos e Igor Gonçalves Sassaki, de 30 anos, foram encontrados no dia 06 de maio, em diferentes pontos da cidade.
Jeovani foi localizado em uma região conhecida como Rio Quinze, às margens da BR-163. A vítima estava com as mãos amarradas, apresentava sinais de tortura e lesões na cabeça e perfurações no crânio.
Igor foi torturado e teve o seu veículo queimado pelos criminosos. O corpo foi localizado na zona rural do município, durante diligências realizadas pelos policiais da DHPP de Sinop.
As investigações iniciaram após receber informações sobre a localização de uma motocicleta incendiada, no bairro Vila Toscana II, que estava em nome da vítima. Como o proprietário da motocicleta não foi localizado, a equipe de investigação iniciou levantamentos e conseguiu chegar a uma região de mata, onde encontraram poças de sangue, cápsulas de calibre 9mm, fios utilizados para amarrar a vítima, além do lacre de tornozeleira eletrônica utilizada por Igor.
No primeiro momento, o corpo não foi localizado. Os policiais iniciaram a varredura da região e, a aproximadamente 200 metros de distância dos objetos, avistaram um monte de capim amassado, com terra aparentemente mexida. Os policiais começaram a escavação e encontraram o corpo da vítima.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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