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Lobista de MT é preso em operação da PF por envolvimento em esquema de compra de sentenças

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O lobista Andreson de Oliveira Gonçalves foi preso nesta terça-feira (26) pela Polícia Federal (PF), em cumprimento a um mandado de prisão preventiva, como parte da Operação Sisamnes. A operação investiga crimes como organização criminosa, corrupção, exploração de prestígio e violação de sigilo funcional, com foco em um esquema de venda de sentenças judiciais.

De acordo com a PF, Andreson é o único alvo da operação com prisão preventiva decretada. A ação ocorre simultaneamente em várias localidades, incluindo Brasília, onde assessores de ministros do Superior Tribunal de Justiça (STJ) também são alvos de mandados de busca e apreensão.

No total, a operação cumpre 23 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso, Pernambuco e no Distrito Federal, além de outras medidas cautelares, como o afastamento de servidores públicos e o sequestro e arresto de bens e valores. As investigações indicam que o esquema envolvia advogados, lobistas, empresários, assessores, chefes de gabinete e magistrados, que, segundo a PF, solicitavam valores para favorecer partes em processos judiciais por meio de decisões favoráveis.

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A operação também apura o vazamento de informações sigilosas, incluindo detalhes sobre operações policiais. A assessoria de imprensa do STJ afirmou que “não há medidas sendo cumpridas no tribunal. Informações devem ser obtidas junto à PF ou ao STF, de quem partiram as ordens”, declarou a assessoria.

A Operação Sisamnes segue em andamento, com novos desdobramentos previstos nas investigações.

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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