18 de Agosto de 2025
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Mandante do homicídio de adolescente de 14 anos é preso pela Polícia Civil

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Policiais civis de Arenápolis cumpriram nesta terça-feira (15.11) a prisão de um homem de 35 anos, investigado como mandante do assassinato de uma jovem de 14 anos, ocorrido no início deste mês, na cidade. Além da adolescente, outras duas pessoas, a irmã dela e um homem, foram vítimas de tentativa de homicídio.

O criminoso é investigado também por atuar como gerente do tráfico de drogas em Arenápolis e foi alvo ainda do cumprimento de mandado de busca e apreensão. Ele usava uma mercearia como fachada para traficar entorpecentes.

Na residência dele, a equipe da Delegacia de Arenápolis apreendeu R$ 6 mil em espécie, uma arma de fogo de calibre 32 e meio quilo de maconha, que estava enterrada no quintal. Há indícios de que a arma de fogo apreendida foi utilizada no homicídio praticado contra a adolescente, no dia 1o de novembro.

Além do mandado de prisão, o investigado foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo, tráfico de drogas, associação para o tráfico. A mulher do criminoso, de 28 anos, também foi presa em flagrante por tráfico e associação para o tráfico. Ambos foram encaminhados às respectivas unidades prisionais em Nortelândia e Arenápolis.

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“A investigação apurou que a mercearia é um empreendimento de fachada, para ocultar a real função da residência, que é a de ser um local de distribuição de drogas ilícitas pela cidade de Arenápolis”, explicou o delegado de Arenápolis, Hugo Abdon. 

Crime e investigação
Conforme a investigação da Delegacia de Arenápolis, uma facção criminosa determinou a execução das vítimas, de 14, 16 e 33 anos, em um ‘tribunal do crime’ por suspeitas infundadas de que elas seriam integrantes de um grupo criminoso rival. A adolescente Ana Lídia Lima dos Santos, de 14 anos, foi morta e as outras duas conseguiram escapar com vida.

A Polícia Civil agiu rapidamente para esclarecer o crime, assegurar a integridade física das vítimas, colher as provas e identificar todos os criminosos. Cinco suspeitos do crime foram identificados e todos tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça após representação encaminhada pelo delegado Hugo Abdon.

“O trabalho investigativo continua, principalmente, no sentido de identificar o paradeiro dos outros três criminosos que estão foragidos”, acrescentou o delegado.

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Os investigados responderão por homicídio qualificado, porte ilegal de arma de fogo e organização criminosa.

Conforme a apuração, as vítimas estavam em casa, quando três homens armados invadiram a residência e as renderam. As vítimas foram amarradas e colocadas dentro de um veículo, sendo levadas para a estrada do São Francisco, próximo ao lixão no município de Nortelândia.

Durante o percurso, os suspeitos ameaçaram a jovem de 16 anos por ter publicado uma foto em rede social, supostamente fazendo sinais referentes a uma facção criminosa. Os criminosos pararam o veículo e levaram as duas jovens para um pasto e efetuaram vários disparos. O homem de 32 anos permaneceu amarrado na estrada, até que conseguiu afrouxar a corda e fugir. A adolescente de 14 anos não resistiu aos ferimentos e foi a óbito.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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