POLÍCIA
“Musa da Pirâmide: denúncias de golpe chegam em rede nacional
POLÍCIA
Na manhã desta quinta-feira (31), a polícia de Cuiabá, Mato Grosso, deflagrou a Operação Cleópatra, visando desarticular um esquema de pirâmide financeira que havia sido denunciado pelo programa Domingo Espetacular em janeiro deste ano.
A ação policial, que incluiu mandados de prisão, busca e apreensão, e bloqueios de bens, teve como alvo principal Taíza Tozatti, jovem que se apresentava como especialista em investimentos.
Taíza liderava a DT Investimentos, empresa que prometia lucros de até 5% ao dia, mas que, segundo as investigações, operava um esquema fraudulento que movimentou cerca de R$ 15 milhões ilicitamente.
O médico Diego Rodrigues Flores e o ex-policial federal Ricardo Mancinelli Souto Ratola, apontados como comparsas da empresária e também foram alvos da operação.
A operação é resultado direto da exposição midiática que alertou o público e acelerou as investigações policiais. Na ocasião, uma das vítimas destacou que caiu na ‘lábia’ de Taiza, classificando-a de “uma pessoa muito articulada, entendida do assunto”.
Todavia, tudo não passava de ‘fachada’ para aplicar golpes. “Eu tinha uma condição financeira e hoje estou endividada por causa disso”.
O delegado Rogério Ferreira, da DECOM, detalhou a operação: “Cumprimos seis mandados de busca e apreensão, um de prisão preventiva contra a líder, e ordens de suspensão de atividades econômicas. Apreendemos munições, documentos e eletrônicos, além de sequestrar bens de até R$ 2,5 milhões”, disse o delegado.
Entre as vítimas da golpsita, do ex-policial federal e do médico estão amigos próximos e até familiares. O delegado destacou que outras pessoas podem denunciar o trio pelas fraudes financeiras. “Nosso objetivo é combater essas práticas fraudulentas em Mato Grosso. Pedimos que outras vítimas compareçam à DECOM para registrar ocorrências.
Esta operação marca nosso compromisso em proteger os cidadãos contra golpes financeiros e é apenas o início de nossa luta contra esses crimes no estado.”
O delegado explicou a escolha do nome da operação: “O nome ‘Cleópatra’ refere-se à líder, que usava sua aparência e inteligência para atrair investidores.”


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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