POLÍCIA
Novo comandante assume 1º Comando Regional da Polícia Militar
POLÍCIA
O coronel José Nildo de Oliveira assumiu o 1º Comando Regional, de Cuiabá, na manhã desta sexta-feira (04.02). Na solenidade realizada no 1º Batalhão “Daniel de Queiroz”, na Capital, o coronel Esnaldo Souza de Moreira realizou a passagem de função para o coronel José Nildo, que deixou o Comando Especializado de Policiamento (Cesp), na última quinta-feira (03).
A solenidade de transmissão de comando foi presidida pelo comandante-geral da Polícia Militar de Mato Grosso, coronel Jonildo José de Assis, que agradeceu ao trabalho prestado pelo antigo comandante, dando destaque a produtividade das operações do 1º Comando Regional. O coronel Assis também deu boas-vindas ao coronel José Nildo, desejando sucesso à nova gestão do CR 1.
Ao se despedir da função, o Coronel Esnaldo agradeceu ao comandante-geral, coronel Assis, por ter sido confiado ao comando do 1º Comando Regional por pouco mais de dois anos e destacou a redução dos índices dos principais crimes e também o aumento em 69% das prisões em flagrante e em 61% nas apreensões de entorpecentes.
“Agradeço primeiramente a Deus, por ter guiado as minhas ações à frente desse comando regional, a minha família, ao excelentíssimo senhor Coronel Assis, por ter me confiado essa missão. Desejo ao meu sucessor, todo o sucesso à frente do comando do 1º CR e que Deus o ilumine nessa nova jornada que se inicia”, resaltou.
O coronel José Nildo de Oliveira ingressou na PM em janeiro de 1996. Graduou-se no Curso de Formação de Oficiais (CFO) da Academia Costa Verde, em 1998, fez especialização no Curso Superior de Polícia (CSP), no ano de 2015. Antes de comandar o CR 1, comandou o Batalhão de Operações Especiais (Bope), entre 2015 e 2017, e o Grupo Especial de Segurança da Fronteira (Gefron), em 2019. Além disso, liderou o 2º Comando Regional, sediado em Várzea Grande, e o 6º Comando Regional, de Cáceres.
O 1º Comando Regional é a maior unidade operacional da PM, que compreende Cuiabá e os municípios de Chapada dos Guimarães, Santo Antônio do Leverger, Barão de Melgaço, Acorizal, Nova Brasilândia e Planalto da Serra.
Para o coronel José Nildo, a chegada ao 1º CR é mais um desafio em sua carreira na PM. “Uma grande responsabilidade, mas é um desafio que a gente pega com muito gosto e satisfação. Agradecendo sempre ao comandante-geral coronel Assis, que me confiou essa missão, espero dar o máximo de mim, e digo para a população que podem esperar muito trabalho e empenho nesse comando”.
Participaram da solenidade o comandante adjunto geral da PM, coronel Daniel Lipi Alvarenga, comandante subchefe de Estado Maior Geral, Carlos Eduardo Pinheiro da Silva, o diretor de Gestão de Pessoas da Polícia Militar (DGP), coronel Paulo Cesar, comandante da Diretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa da PM (Deip), o comandante do 2º Comando Regional, coronel Wankley Côrrea Rodrigues, representantes dos Conselhos Comunitários de Segurança (Conseg) da baixada cuiabana, dentre outras autoridades militares e civis.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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