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Operação combate grupo criminoso que se passava por filhos de vítimas para praticar golpes

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A Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI) deflagrou nesta manhã de quinta-feira (08.02) a Operação Filius Falsus para desmantelar um grupo criminoso que está aplicando golpes de falsa identidade, se passando por filhos, por meio de aplicativos de mensagens com o intuito de obter dinheiro das vítimas.

Foi cumprido um mandado de busca e apreensão, expedido pelo Núcleo de Inquéritos Policiais (NIPO), e, um endereço no bairro Jardim Costa Verde, em Várzea Grande. Na residência do suspeito foram encontrados dispositivos eletrônicos, documentos e drogas.

Durante as investigações, a DRCI apurou que uma pessoa que recebeu dinheiro tomado das vítimas abriu uma conta bancária utilizando documentos falsificados. “A quebra desse elo na cadeia criminosa foi possível graças ao sistema de identificação facial utilizado pela Polícia Civil, que permitiu a identificação do suspeito”, explicou o delegado Gustavo Godoy.

A delegada titular da DRCI, Juliana Palhares, ressaltou a importância do trabalho das equipes da unidade e o uso de tecnologia para desarticular grupos criminosos que agem com golpes por meio informáticos. “Estamos lidando com uma modalidade de crime que se aproveita da vulnerabilidade das pessoas, principalmente neste momento em que as relações virtuais se intensificam. É fundamental que a população esteja alerta e que as instituições estejam preparadas para combater essas práticas criminosas”, destacou.

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As investigações continuam em andamento para identificar e localizar outros suspeitos envolvidos nesse esquema criminoso.

O nome da operação vem da expressão em latim que significa “filho falso” e faz menção ao fato de os suspeitos se passarem por filhos das vítimas.

A DRCI criou uma ferramenta digital para atendimento e orientaçõesa aos cidadãos e servidores. Com o uso da ferramenta, os atendimentos realizados por meio do aplicativo de mensagens, funcionam 24 horas por dia respondendo as principais dúvidas de forma imediata. Entre as funcionalidades do menu interativo do chatbot da DRCI estão disponíveis diversas modalidades de golpes e orientações como proceder em cada situação. O atendimento é por meio do número (65) 98173-0544.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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