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Operação cumpre mandados contra envolvidos em furto e abate clandestino de gado na região sul de MT

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A Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (16.05), a ‘Operação Zoião’ para cumprimento de mandados de busca e apreensão contra investigados por furto de gado na região de Alto Araguaia, no sul do estado.

A operação contou com emprego de 12 policiais e cumpriu duas ordens judiciais expedidas pela 2ª Vara Criminal de Alto Araguaia.

Foram apreendidos duas camionetes, compatíveis com aquelas verificadas durante os furtos, e duas armas de fogo, além de diversos apetrechos característicos com a prática dos crimes (cordas, talhas, catracas, correntes, ganchos.). Também foi apreendido um motor tipo guindaste, acionado por controle remoto, com capacidade para içar mais de uma tonelada.

Investigação

A delegacia da Polícia Civil do municúpio verificou um aumento significativo de ocorrências de furto de gado na região.

Durante as investigações, que tiveram início em 2021, foi apurado que os suspeitos iam até as propriedades rurais da região, inicialmente durante o dia, e usando informações privilegiadas, verificavam a melhor forma de efetuar o furto. Depois, retornavam ao local no período noturno e faziam o abate dos animais, utilizando arma de fogo. Usando camionete, faziam o transporte dos animais e depois o descarne para a venda aos receptadores, geralmente restaurantes e churrascarias da cidade.

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Em depoimento nesta terça-feira, um dos proprietários de uma churrascaria de Alto Araguaia confessou que adquire gado abatido do principal alvo há mais de dois anos e, inclusive, nesta manhã teria recebido uma vaca inteira em seu estabelecimento.

A Polícia Civil estima que mais de cinquenta animais foram furtados e abatidos clandestinamente na região pelos investigados, nos últimos dois anos. O prejuízo aproximado, para os proprietários rurais, é de mais de 200 mil reais.

“Além de causar prejuízo para os proprietários rurais, pode colocar em risco a saúde da população, uma vez que esses animais abatidos clandestinamente não passam por qualquer tipo de controle sanitário e são consumidos nos restaurantes da cidade”. Tanto os criminosos responsáveis pelo furto quanto os proprietários dos estabelecimentos que adquirem essa carne clandestina, podem responder pelos crimes de furto qualificado e receptação, respectivamente, que possuem pena somada de mais de cinco anos de reclusão”, explicou o delegado responsável pela investigação Marcos Paulo Batista de Oliveira.

O nome da operação faz alusão ao principal investigado, objeto do cumprimento dos mandados de busca e apreensão. As investigações continuam e outras diligências podem ocorrer a qualquer momento.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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