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Operação da Polícia Civil na região de Juruena cumpre 12 mandados contra organização criminosa

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A Polícia Civil deflagrou nesta quarta-feira (15.02), em Cotriguaçu e Juruena, a Operação Downfall para cumprimento de 12 ordens judiciais de prisão e de buscas e apreensões contra integrantes de uma organização criminosa envolvida com o tráfico de drogas na região.Sete suspeitos foram presos em flagrante e um por mandado de prisão.

Um dos alvos de operação, que liderava o tráfico em quatro cidades da região noroeste e estava com a prisão decretada pela Justiça, reagiu à abordagem policial e foi a óbito. 

Outro criminoso, de 20 anos, também identificado como líder do tráfico na região foi preso preventivamente na cidade de Juruena.

Durante ações de buscas e apreensão, outros seis suspeitos foram detidos em flagrante, também em Juruena, pelos crimes de tráfico de entorpecentes e posse ilegal de arma de fogo.

Na cidade de Cotriguaçu, um integrante da facção, de 20 anos, foi preso em flagrante durante buscas judiciais. Com ele, os policiais apreenderam drogas e duas armas de fogo de calibres 44 e 22. Contra outros três alvos da operação foram cumpridas buscas e apreendidos celulares.

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Apuração

A investigação da Delegacia de Juruena, que embasou a operação Downfall, apontou que o traficante Railton Neves, de 30 anos, conhecido pelo apelido de ‘Mata Rindo’, liderava a distribuição de drogas na região, sendo responsável pelo abastecimento dos entorpecentes vendidos nas cidades de Juuena, Colniza, Cotriguaçu e Aripuanã. Além disso, os policiais identificaram um grupo, ligado à facção, que agia na venda de drogas.

Durante o cumprimento do mandado de prisão preventiva do criminoso, na cidade de Cotriguaçu,
Railton reagiu à abordagem. Os policiais civis entraram na residência, no Jardim Primavera e o investigado surgiu na sala da casa, armado e ao ver um dos investigadores, fez menção de disparar. Um dos policiais fez um disparo na intenção de proteger o outro colega e cessar a ameaça do criminoso, que foi socorrido ao hospital da cidade na sequência.

Em buscas na casa, as equipes policiais apreenderam dois aparelhos celulares, dinheiro em espécie, uma arma de fogo que o suspeito portava, porções de pasta base de cocaína dez cestas básicas, que seriam distribuídas a moradores, com o intuito de atrair a confiança dessas pessoas, para que não delatem as ações do grupo criminoso.

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O delegado de Juruena e Cotriguaçu, Mateus Reiners, aponta que a intenção da operação é reunir outros materiais probatórios que possam chegar à responsabilização criminal dos demais integrantes do grupo e impedir o crescimento do tráfico de drogas na região, que acaba fomentando outros delitos tão graves quanto, como homicídios, torturas, roubos e corrupção de menores.

A operação contou com apoio da Delegacia Regional de Juína. 

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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