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Operação Detractio prende três assaltantes de cooperativa de crédito em Juruena

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A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (04.04), em cidades de Mato Grosso e Rondônia, três criminosos que participaram do roubo a uma cooperativa de crédito na cidade de Juruena, no noroeste mato-grossense, em setembro do ano passado. Dois estão foragidos e são procurados pelas Polícias Civis. 

Os alvos da Operação Detractio foram presos nas cidades de Colniza e Vilhena, com apoio das equipes da Delegacia Regional de Juína, Delegacia de Coniza e Delegacia Regional de Vilhena. 

O crime, investigado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), ocorreu em 04 de setembro de 2023, na agência de uma cooperativa de crédito com unidades em diversos municípios de Mato Grosso. 

Os mandados de prisão foram expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Cotriguaçu, que atende o município de Juruena. 

O inquérito policial instaurado pela GCCO apura os crimes de roubo majorado e associação criminosa qualificada.

Só no sapatinho 

A investigação identificou os cinco integrantes da associação criminosa que planejaram o assalto ao banco na modalidade conhecida como ‘só no sapatinho. Na ocasião, quatro deles seguiram até Juruena em um veículo de um dos criminosos. Dois deles invadiram a casa do gerente da agência, na noite de três de setembro e fizeram a vítima e sua esposa de reféns. Após passarem a noite no imóvel, mantendo o casal em cárcere privado, no dia seguinte pela manhã, os criminosos deixaram a mulher amarrada na casa e seguiram com o gerente até o banco para concretizar o roubo. 

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A modalidade criminosa é conhecida por “só no sapatinho” porque a ação é feita de forma dissimulada, sem alarde, a fim de não levantar suspeitas de que um crime está em andamento. Contudo, a intenção dos criminosos foi frustrada, pois com a chegada de policiais militares à agência, a ação saiu de controle eque estava dentro da agência fez mais três reféns, dois funcionários do banco que chegavam para trabalhar e um cliente que estava nos terminais de saque, obrigados a formar um escudo humano para que os assaltantes conseguissem fugir. 

Outros dois criminosos aguardavam na rua, dentro de um veículo, para dar suporte na fuga dos comparsas. Com a chegada dos policiais, a dupla que estava do lado de fora da agência fugiu. 

Os dois que estavam com os reféns pegaram o carro do gerente e fugiram por uma estrada vicinal, abandonando o veículo e os reféns a 35 quilômetros de Juruena. Após a dupla passar cinco dias em fuga pela mata da região, um quinto comparsa foi até o local em que estavam escondidos e os resgatou, usando o mesmo veículo empregado inicialmente na ação. 

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Foragidos 

Estão foragidos Valque Mendes da Silva e Cleiton Rosa Mendes. Informações que possam levar ao paradeiro de ambos podem ser informadas ao disque denúncia da Polícia Civil, no 197.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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