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Operação identifica líderes de organização criminosa voltada para golpes por meio de redes sociais instalada em MT

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Líderes e integrantes da organização criminosa envolvida em golpes cometidos por meio de redes sociais foram identificados durante o cumprimento das ordens judiciais da Operação Miqueias, deflagrada nessa quarta-feira (13.04), pela Polícia Civil do estado de São Paulo, com apoio da Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). 

As ordens judiciais foram expedidas com base em duas investigações realizadas pela Delegacia Seccional de Polícia de São José do Rio Preto, por meio do Núcleo de Polícia Judiciária 1º, 2º e 5º Distritos Policiais, que identificaram mais de 100 vítimas somente no Estado de São Paulo. Contudo, o grupo criminoso age em todo o território nacional. 

No total, foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão domiciliar nas cidades de Cuiabá e Várzea Grande, resultando na apreensão de 24 aparelhos celulares, cinco Hds, pen drives, chips, 61 cartões de banco, quatro máquinas de cartões de crédito, folhas de cheques, além de cadernos e folhas de anotações. 

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Com um dos alvos, também foi apreendida duas porções médias de maconha, resultando em um flagrante por tráfico de drogas. 

O delegado da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, avaliou o resultado da operação como positivo e disse que o objetivo do trabalho era justamente conseguir elementos que comprovassem a participação dos suspeitos na empreitada criminosa, demonstrando o envolvimento deles com a prática do esquema de golpes cometidos por meio de redes sociais. 

“Durante as diligências foi possível identificar a participação de outros envolvidos, inclusive mandantes e pessoas que estão orquestrando todo esse esquema delituoso. Com certeza todo material apreendido, será melhor apurado agora pelas equipes que investigam o caso e, possivelmente, outras pessoas serão identificadas, resultando em novas fases em virtude dessa operação”, disse o delegado. 

Os suspeitos foram conduzidos e ouvidos na GCCO, sendo levantadas informações que podem contribuir para a evolução das investigações. 

Atuação da organização criminosa

O alvo é uma organização criminosa que cometia golpes por meio de redes sociais. Os alvos estão envolvidos em golpes conhecidos como “Golpe do Whatsapp” e “Golpe da OLX”. 

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A consumação do crime ocorre quando as vítimas, induzidas ao erro, efetuam transferências via pix para contas indicadas pelo grupo criminoso. Os valores arrecadados podem ultrapassar a casa de milhões de reais e ainda não é possível precisar o montante de pessoas lesadas com os golpes aplicados pelos criminosos.

Nos últimos três anos, centenas de suspeitos envolvidos nos golpes foram presos, tanto na região de São José do Rio Preto, quanto nas capitais paulista, catarinense e mato-grossense. Somente em Cuiabá, já é a terceira operação deflagrada.

Vitor Hugo destacou ainda a importância da integração entre unidades no combate às organizações criminosas. “No caso dessa operação, com a Polícia Civil de São Paulo, por meio de investigação da Delegacia de São José do Rio Preto, ocorreu a interação para chegar ao resultado comum que é a desarticulação do grupo criminoso envolvido em golpes em todo pais”, disse o delegado.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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