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Operação Moedeiro cumpre 29 mandados e prende em MT líder de golpe do intermediador de vendas

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Raquel Teixeira/Polícia Civil-MT 

As Polícias Civis de Mato Grosso e do Paraná concluíram nesta quinta-feira (10.03) a Operação Moedeiro, realizada em conjunto por equipes dos dois estados, para cumprimento de 29 mandados judiciais contra alvos investigados pela polícia paranaense por crimes de estelionato .

Foram expedidos 26 mandados de busca e apreensão e três de prisão pelas Comarcas das cidades de Guarapuava e Prudentópolis (PR). Parte dos mandados foi cumprida em Cuiabá, Barra do Bugres, Rondonópolis e Poconé, inclusive, com a prisão do líder do esquema, morador do bairro Três Barras, na Capital mato-grossense.

As investigações da Polícia Civil do Paraná apuraram a prática do golpe do intermediador de vendas, pelo qual os golpistas utilizam anúncios de outras pessoas para negociar veículos usados e seminovos copiando todas as informações inseridas no anúncio original e recebendo o pagamento do comprador interessado pelo veículo.

Todos os investigados na Operação Moedeiro tiveram as contas bancárias bloqueadas, por onde foram realizadas as movimentações dos valores obtidos ilicitamente.

Mandados em MT

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A Gerência Estadual de Polinter e Capturas realizou o cumprimento dos mandados junto com a equipe da Polícia Civil do Paraná e apoio das delegacias dos municípios onde foram presos os alvos.

O líder do esquema foi identificado na investigação e teve o mandado cumprido durante a operação. Ele é morador do bairro Três Barras, em Cuiabá.

Em Rondonópolis, foram presas duas mulheres envolvidas no esquema e cumpridos três mandados de buscas. Outras ordens judiciais de busca e apreensão foram cumpridas pelas equipes policiais nas cidades de Barra do Bugres e Poconé.

No total, 30 pessoas foram indiciadas nas investigações pelo crime de estelionato.

Além das equipes da Gerência de Polinter e Capturas e da Polícia Civil do Paraná, também apoiaram o cumprimento dos mandados as Delegacias de Poconé, Barra do Bugres, Nova Olímpia e Sorriso e a Delegacia Regional de Rondonópolis.

Prevenção ao golpe

Houve em todo o Brasil um aumento exponencial dos casos de estelionatos devido à facilidade proporcionada pelos avanços tecnológicos. Os trabalhos conjuntos entre as policias civis se tornarão mais freqüentes, pois as vítimas comumente residem em estados diferentes dos investigados.

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Para que uma pessoa interessada em adquirir um bem se revina do golpe, a negociação deve ser realizada diretamente entre vendedor/comprador, evitando intermediários, pois é dessa forma que o golpista consegue ludibriar as vítimas.

1 – Prefira negociar sempre com o próprio comprador/vendedor. Evite intermediários.
2 – Desconfie de ofertas muito atrativas, se você for o comprador
3 – Vendedor, colocou preço abaixo do mercado e o comprador negociou? Desconfie.
4 – A transferência do veículo deve ser realizada em um cartório. Somente faça uma transferência do valor no momento da assinatura do documento (comprador). Somente faça a transferência do veículo com a confirmação do seu banco de que o dinheiro está na conta (vendedor).
5 – Quando receber uma transferência bancária, sempre confirme com o seu banco se o dinheiro está em sua conta.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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