POLÍCIA
Operações contra fraudes e corrupção resultaram em R$ 128 milhões em bens bloqueados em 2023
POLÍCIA
Nove operações realizadas em 2023 pela Polícia Civil de Mato Grosso para apuração de crimes contra a administração pública resultaram em R$ 128,7 milhões em bens sequestrados judicialmente, 11 prisões e evitaram um prejuízo aos cofres públicos estimado em R$ 32,6 milhões com a suspensão de pagamentos ou contratos.
As investigações sobre crimes contra a administração pública em âmbito estadual são de atribuição da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção (Deccor) que, no passado, deflagrou operações para cumprimento de ordens judiciais de busca e apreensão, prisões e sequestro ou bloqueio de bens e contas bancárias contra alvos nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande, Sinop, Colíder, Alta Floresta, entre outras no estado.
Cuiabá
Nos meses de fevereiro, março, julho e novembro, a Deccor deflagrou as operações Hypnos 1 e 2, Smartdog, Overpay e Raio X para apurar irregularidades e desarticular um esquema criminoso na área da saúde no município de Cuiabá.
A Operação Hypnos cumpriu ordens judiciais contra envolvidos em um esquema na Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP), ocorrido em 2021. Relatórios de auditoria da Controladoria Geral do Estado apontaram indícios de desvios de recursos públicos na ECSP e foram constatadas irregularidades em alguns pagamentos, na ordem de R$ 1 milhão.
Já a Operação Smartdog apurou irregularidades em contrato da saúde de Cuiabá para chipagem eletrônica de animais. A Deccor instaurou inquérito para apurar o procedimento de inexigibilidade de licitação e o contrato celebrado entre o órgão da saúde municipal e a empresa Petimune, com valor estimado em mais de R$ 30 milhões.
Dezesseis mandados judiciais foram cumpridos em novembro passado na Operação “Raio X”, que investigou irregularidades na Secretaria Municipal de Saúde da capital mato-grossense na contratação de serviços de raio-X e ultrassonografia. As investigações da Deccor apontaram indícios de irregularidades em um processo licitatório, estimado em R$ 2,6 milhões e promovido pela Secretaria de Saúde de Cuiabá em 2022.
Durante as diligências, a delegacia especializada apurou indícios de conivência de agentes públicos, que ocupavam à época os cargos de secretário de saúde, secretário adjunto, pregoeiro, gestores de contrato e assessores jurídicos do órgão municipal, e atuaram com o desvio de condutas em benefício a uma empresa contratada.
Várzea Grande
A Operação Fenestra, em maio de 2023, investigou desvio de medicamentos da Unidade de Pronto Atendimento do bairro Ipase, em Várzea Grande, e cumpriu 22 mandados judiciais de prisões, buscas, sequestro de bens e suspensão de exercício da função pública.
Conforme a apuração da Deccor, os indícios apontaram que os medicamentos eram receptados por um empresário do ramo de medicamentos e utilizava “laranjas” para pagar vantagem indevida a agentes públicos, por intermédio de transferências bancárias e compra de veículo, visando a ocultação ilícita dos bens e valores.

Nas diligências, foi constatado que no período de pandemia da Covid-19 foi aberta uma janela nos fundos da farmácia, supostamente para evitar o contato entre pacientes e servidores. Contudo, evidências indicam que a passagem foi utilizada para os desvios de medicamentos.
Espelho 2
A segunda fase da operação, realizada em março de 2023, apurou fraudes e desvios de valores em contratos de prestação de serviços médicos em hospitais públicos. Foram sequestrados judicialmente 24 veículos e 20 imóveis, com valor estimado em R$ 35 milhões, além de suspensão de contratos, bloqueio de pagamentos e suspensão de exercício da função pública.
A investigação que deu origem à Operação Espelho teve início em 2021, após a Deccor receber denúncia de que a empresa contratada para fornecer médicos plantonistas em clínica geral ao Hospital Metropolitano de Várzea Grande estava fornecendo profissionais em número inferior ao contratado. Durante diligências no hospital, a equipe a Deccor e da Controladoria Geral do Estado requisitou os registros de ponto dos médicos e, com base nessa documentação, a CGE elaborou um relatório de auditoria que constatou as irregularidades.
Gorgulho
A Deccor apurou a constituição de uma associação criminosa formada para desviar cestas básicas da Secretaria de Estado de Assistência Social e Cidadania. A investigação teve início após uma denúncia encaminhada pelo Gabinete Militar do Governo do Estado sobre um servidor público que exercia o cargo de assessor técnico da Secretaria de Estado de Esporte, Cultura e Lazer e, atendendo a pedido de um assessor parlamentar, desviou 240 cestas básicas do depósito da Coordenadoria de Segurança Alimentar da Setasc.


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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