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Operações focam na atuação de quadrilhas e colaboram para reduzir furtos de cargas de grãos em MT

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A investigação sobre o roubo e furto de cargas em Mato Grosso realizada em Mato Grosso pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, apreendeu neste ano 90 toneladas entre cargas de soja, milho, sal e óleo em operações realizadas pela unidade especializada.

Para combater esses crimes no estado, três grandes operações foram realizadas ao longo do ano – a Piratas do Agro, deflagrada em março; a Grãos de Areia, conduzida pela Derf de Rondonópolis e GCCO, em julho; e a Safra 2, deflagrada em setembro.

Operação Safra 02

Em setembro de 2022, a Gerência de Combate ao Crime Organizado deflagrou uma das principais operações policiais no combate aos crimes de furtos de cargas de soja e milho em Mato Grosso.

Foram cumpridas 26 ordens judiciais contra alvos investigados por associação criminosa, furto qualificado, receptação qualificada, falsificação de documento e falsidade ideológica.

O inquérito policial foi concluído com 79 pessoas investigadas e contou com mais de quatro mil páginas de documentos remetidos à Justiça. Entre os investigados estavam caminhoneiros, aliciadores e empresários.

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O grupo criminoso causou um prejuízo superior a R$ 16 milhões de reais a diversas empresas transportadoras, e seguradoras ligadas ao setor do agronegócio mato-grossense. A quadrilha agia, aliciando motoristas de caminhões.

As investigações conseguiram apurar que, aproximadamente, 152 cargas foram desviadas no período de um ano, o que equivale a 6 milhões de quilos de soja e milho.

Redução nos furtos

Para o delegado da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato, o resultado da operação Safra 02 foi visível, impactando diretamente nas estatísticas de roubo e furtos dese tipo de carga, em comparação ao ano de 2021. Os furtos de cargas apresentaram uma redução de 32% neste ano, conforme registros obtidos até o mês de novembro, conforme dados do Observatório da Secretaria de Estado de Segurança Pública.

“As ações de combate aos crimes relacionados ao agronegócio no estado de Mato Grosso são uma das prioridades da GCCO para o próximo ano, especialmente, na repressão aos crimes violentos registrados em nossas rodovias durante os transportes de cargas, bem como nas propriedades rurais de todo o estado”, pontuou o titular da unidade especializada.

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Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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