POLÍCIA
Padrasto e mãe são presos em flagrante por tortura contra adolescente que foi surrado em Sorriso
POLÍCIA
O padrasto de um adolescente foi preso em flagrante pela Polícia Civil, em Sorriso, pelo crime de tortura mediante castigo. A mãe da vítima também foi presa por se omitir diante do crime cometido pelo companheiro contra o filho.
A Delegacia da Polícia Civil de Sorriso foi acionada pelo Conselho Tutelar do município, nesta quinta-feira (11.05), após ser chamado na escola onde estuda a vítima. O menor, de 13 anos, estava com diversas lesões nas costas causadas por um cinto de couro utilizado pelo padrasto, que desferiu uma surra no adolescente dois dias antes.
Após ser comunicada sobre o que havia ocorrido, a equipe do Núcleo de Atendimento a Vítimas de Violência Doméstica seguiu até a escola, onde encontrou o padrasto, que havia ido buscar o menor a pedido da mãe, e o deteve em flagrante.
Ouvida em escuta especializada, a vítima narrou que na terça-feira, apanhou com uma cinta de couro do suspeito, por ter chegado em casa com um fone de ouvido que encontrou na escola. O adolescente contou ainda que não gosta de morar com o padrasto e que por qualquer motivo, o padrasto desfere surras.
O menor ainda contou que no dia anterior à surra, ele ‘teve sorte’ de não ser agredido também porque tinha feito comida à tarde, dando a entender que, caso não realizasse afazeres domésticos, seria punido fisicamente. No fim de semana, ele disse que também foi espancado porque comeu m pão depois do almoço.
A Polícia Civil apurou que a mãe da vítima tinha conhecimento das agressões. “Pela análise das informações recebidas, das escuras especializadas e imagens das lesões causadas na vítima concluímos que o padrasto da vítima tem submetido o enteado a intenso sofrimento físico ou mental, como forma de aplicar castigo pessoal ou medida de caráter preventivo. E a mãe da criança se omite nessa situação”, explicou a delegada Jéssica Assis.
A escuta especializada realizada com outra criança da mesma família apontou que as situações de violência são sistêmicas e crônicas.
Outras informações apuradas pela Delegacia de Sorriso apontam que o adolescente apresenta desenvolvimento escolar lento e que a mãe do aluno não se importa em procurar um especialista para saber a razão da dificuldade de aprendizado.
“O filho mais velho só recebeu auxílio em razão da atenção da direção da escola que ele frequenta, pois a situação de desamparo é cristalina”, acrescentou a delegada.
Ao ser chamada na delegacia para esclarecer sobre a situação de violência envolvendo o filho, a mãe do menor defendeu o suspeito e tentou embaraçar o trabalho do Conselho Tutelar, inclusive se recusando a informar onde estava a certidão de nascimento da vítima e desacatou a equipe policial.
A mulher foi presa em flagrante pelo crime de tortura por omissão e desacato. Já o marido dela foi autuado em flagrante por tortura mediante castigo. Ambos serão apresentados em audiência de custódia da Justiça na tarde desta sexta-feira (12), na Comarca de Sorriso.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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