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Parte de carga de óleo roubada é encontrada em prateleira de mercado e três são presos por receptação

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Raquel Teixeira/Polícia Civil-MT

 

Parte de uma carga roubada de óleo de cozinha foi recuperada e três suspeitos foram presos pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), nesta terça-feira (15), em Cuiabá.

Algumas unidades do óleo roubado foram encontradas pela equipe de investigação já nas prateleiras de um mercado no bairro Lixeira e também em uma casa no Jardim Vitória. Foram detidos o dono de um mercado, de 55 anos, e outras duas pessoas, de 20 e 25 anos, que teriam revendido a mercadoria roubada.

Roubo

O roubo ao caminhão que transportava a carga de óleo de cozinha foi registrado na noite de 22 de fevereiro, quando o motorista, de 36 anos, foi abordado nas proximidades de um posto de combustível, na BR-070, próximo a Nossa Senhora do Livramento.

A vítima contou à polícia que depois de passar pelo Posto Cinquentinha, o veículo travou repentinamente. Dois suspeitos bateram na porta da carreta, anunciaram o roubo e perguntaram o tipo de carga transportada. Depois, o motorista foi obrigado a ficar deitado e um deles assumiu a direção, andando por alguns quilômetros, quando então pararam a carreta. A vítima foi colocada em um veículo pequeno e levada a um matagal, onde ficou sob a vigilância de um suspeito armado.Na manhã seguinte, a vítima foi liberada e procurou ajuda em uma borracharia.

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Depois de registrar a ocorrência, o veículo foi localizado em um via pública do bairro Jardim dos Estados, em Várzea Grande. Na ocasião, o suspeito que estava com a carreta, já com a placa trocada, foi preso em flagrante.

Na carreta eram transportadas 150 caixas de óleo, totalizando 1.900 embalagens do produto.

Investigação

 

Durante a investigação, a equipe da GCCO recebeu informações de que um morador do Jardim Florianópolis, em Cuiabá, estava vendendo caixas de óleo da mesma marca da da carga roubada.

No endereço, os investigadores encontraram um rapaz de 25 anos que informou ter comprado 30 caixas de óleo de outra pessoa. No endereço informado, no bairro Lixeira, os policiais civis encontraram mais embalagens do óleo da mesma marca roubada. A pessoa que estava na residência informou que em um mercado havia mais produtos da mesma marca e que o dono da casa estaria viajando.

No mercado, os investigadores foram atendidos pelo proprietário, de 55 anos, que confirmou ter comprado o óleo e havia 49 litros nas prateleiras. O suspeito disse que não tinha nota do produto e não se lembrava de quem adquiriu. O óleo encontrado bateu com as informações do lote descrito pelo fabricante.

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Os produtos apreendidos e os três suspeitos foram conduzidos em flagrante à GCCO. Os rapaze de 25 e 20 anos foram autuados pelo delegado Gustavo Belão por receptação simples e tiveram as fianças arbitradas. Já o dono do mercado foi autuado por receptação qualificada e encaminhado nesta quarta-feira para audiência de custódia da Justiça.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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