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PC indicia “Monstro” por mortes e estupros; delegado vê caso mais brutal de MT

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POLÍCIA

Maníaco levou peça íntima de menor de 12 anos

A Delegacia da Polícia
Civil em Sorriso, no
norte de Mato Grosso, encaminhou nesta
quarta-feira (06.12) ao Poder Judiciário o
inquérito com o
indiciamento de Gilberto
Rodrigues dos Anjos, de
32 anos, pelo
assassinato de uma
família ocorrido no dia
27 de novembro. O autor
confesso dos crimes foi
indiciado quatro vezes
pelo homicídio das vítimas, mãe e três filhas, com as seguintes qualificadoras:
meio cruel, recurso que impossibilitou a defesa da vítima, garantir a execução
de outro crime e menosprezo à condição de mulher (feminicídio).
Contra as vítimas menores de idade, os homicídios receberam mais uma
qualificadora, que é de crime cometido contra menor de 14 anos, previsto na
Lei Henry Borel. Além dos homicídios qualificados, Gilberto foi indiciado pelos
crimes de estupro contra duas vítimas adultas e estupro de vulnerável contra a
vítima de 12 anos.
Cleci Calvi Cardoso, 46; Miliane Calvi Cardoso, 19 anos; Manuela Calvi
Cardoso, 12 anos e Melissa Gabriela Cardoso, de 10 anos foram encontradas
mortas, com diversos ferimentos no corpo, dentro da casa da família na manhã
de 27 de novembro, no bairro Florais da Mata, em Sorriso.
Responsável pela investigação, o delegado Bruno França Ferreira, da Divisão
de Homicídios da unidade policial de Sorriso, classificou a cena como brutal,
cenário que marcará a vida de todos os policiais e peritos envolvidos na
apuração do crime que chocou a cidade. Gilberto Rodrigues foi preso em
flagrante na mesma manhã em que foram encontrados os corpos das vítimas.
Ele trabalhava em uma obra próxima à residência da família Cardoso e
observou as vítimas antes de cometer os crimes. Ele invadiu a casa na sextafeira à noite, 24 de novembro, e quando foi confrontado pela mãe, que tentou
defender a família, matou Cleci e depois as três filhas dela, cometendo em
seguida o estupro contra três, das quatro vítimas. Com o criminoso, a Polícia
Civil encontrou uma peça íntima de uma das vítimas.
Diante da comoção na cidade, a Polícia Civil requisitou a transferência do
criminoso para a penitenciária de Sinop. Depois, o juízo da comarca
determinou que ele fosse transferido para a Penitenciária Central do Estado,
em Cuiabá.
O lado pericial de confronto genético realizado pela Politec-MT apontou positivo
para o DNA do criminoso em uma das vítimas que sofreu o estupro, a menina
de 12 anos. Os demais laudos periciais ainda estão em fase de conclusão pela
perícia oficial.
DILIGÊNCIAS
Preocupado por não ter notícias da família, o pai e marido das vítimas entrou
em contato com a PM em Sorriso e informou que estava em viagem a trabalho
e não conseguia falar com a mulher e as filhas. Ele relatou ainda que ao
telefonar para a escola das filhas foi informado da ausência delas, o que o
deixou aflito e solicitou a assistência policial.
Uma equipe da PM foi à casa da família e viu o veículo na garagem e a
agitação dos cachorros no quintal. Após chamar pelas moradoras, os policiais
entraram no quintal e viram pela porta de vidro duas pessoas caídas no chão,
aparentemente sem vida. O Corpo de Bombeiros deu apoio e fez inspeção na
casa e identificou uma janela aberta, por onde um militar entrou e depois abriu
a porta da casa, quando as equipes constaram que havia quatro vítimas mortas.
A Divisão de Homicídios da Delegacia de Sorriso assumiu a investigação e
após a coleta inicial de informações, acompanhou o exame pericial conduzido
pela Politec. Foi apurado que o autor do crime entrou na residência pela janela
do banheiro, iniciando em sequência o ataque às vítimas. Os peritos
identificaram ainda impressões de sola de chinelo nas manchas de sangue no
piso da residência.

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Ao vistoriar os pertences do suspeito, ele disse não ter calçados, mas os
policiais civis encontraram um chinelo compatível com as marcas deixadas no
piso da residência da família e foi confirmado se tratar do mesmo
calçado. Durante checagem dos dados pessoais, os policiais apuraram que
contra Gilberto havia dois mandados de prisão em aberto, um pela Comarca de
Lucas do Rio Verde por crime sexual, e outro pela Comarca de Mineiros, em
Goiás, pelo crime de latrocínio.
Confrontado com as informações, ele confessou que atacou as quatro vítimas
na noite de 24 de novembro. Depois de esfaquear três vítimas e, quando elas
ainda agonizavam, ele cometeu abuso sexual contra a mãe e duas filhas. Já a
menor de 10 anos morreu asfixiada.
MORTES BRUTAIS
Conduzido à delegacia e ouvido em interrogatório, ele admitiu a autoria do
crime e alegou que após usar entorpecentes invadiu a residência das vítimas,
pela janela do banheiro, com a intenção de roubar. Porém, ao ser surpreendido
por uma das vítimas, Cleci Cardoso, ambos entraram em confronto ele pegou
uma faca e atacou a mãe. Neste momento, uma das filhas, Miliane, saiu do
quarto para socorrer a mãe e também foi atacada.
Na sequência, ele confessou que assassinou as outras duas vítimas.
“Considerando o idêntico histórico de crime sexual do indiciado, bem como o
fato de que absolutamente nenhum objeto de valor fora levado da casa, as
afirmações dele em interrogatório não condizem com o que foi apurado.
Ademais, o único objeto retirado da casa foi uma peça íntima da menor de
doze anos”, atestou o delegado Bruno França.
Depois de matar a família, ele contou que saiu da casa pela mesma janela por
onde entrou e voltou para a obra, onde retirou as roupas sujas de sangue e
guardou em um contêiner. A Polícia Civil localizou as roupas e encaminhou
para a perícia. Na sacola também havia uma peça de roupa íntima de uma das
vítimas.
CRIMES
Em setembro deste ano, em Lucas do Rio Verde, o criminoso invadiu uma
residência e cometeu abuso sexual contra uma vítima, que estava dormindo.
Após o crime sexual, ele ainda tentou matar a vítima que conseguiu reagir, mas
foi ferida com uma facada no pescoço.
Outra vítima que também estava na casa tentou intervir e foi atingida por um
soco no rosto pelo suspeito, causando lesões no olho direito. Após os crimes, o
criminoso fugiu em uma bicicleta.

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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