POLÍCIA
Planejamentos estratégicos e novas tecnologias são tratados em encontro nacional de Chefes de Inteligência
POLÍCIA
A Polícia Civil de Mato Grosso esteve presente na 2ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional dos Chefes de Inteligência (CIPC), realizado na última semana, junto a Polícia Civil do estado de São Paulo, por meio do Departamento de Inteligência. O evento ocorreu entre os dias 04 a 06 de maio no Novo Hotel na cidade de São Paulo (SP) reunindo as Polícias Civis de todos estados do país.
Nos três dias de encontro foram tratados assuntos relevantes da área, com a presença de palestrantes nacionais, além da elaboração de planejamentos estratégicos e a assinatura de Termo de Cooperação Nacional entre as Polícias Civis do Brasil.
O evento contou com a presença do delegado-geral de Mato Grosso e presidente do Conselho Nacional de Chefes de Polícia (CONCPC), Mário Aravechia, do Diretor de Inteligência de MT e presidente do Comitê nacional dos Chefes de Inteligências, Juliano Carvalho, da Diretora de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Marília Ferreira de Alencar.
Durante o encontro foram debatidos diversos temas como o combate ao crime cibernético, reaparelhamento das delegacias de combate a crimes informáticos, decisões voltadas para o fortalecimento do ciber de lavagem de dinheiro, bem como discussão e dificuldades administrativas nas quais poderão ser encaminhadas indicativos junto às instituições do Ministério Público, Judiciário.
Na ocasião, também foi realizada a visita à Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de São Paulo, em que representantes de todos os estados puderam ter acesso às novas tecnologias desenvolvidas, assim como às novidades de aplicação de sistemas de inteligência e também de investigação.
O diretor de inteligência de mato Grosso e presidente do CIPC, Juliano Carvalho, destacou que foi uma honra presidir um evento de tamanha envergadura que reuniu representantes de todas as agências centrais das Diretorias de Inteligência do país, para debater interesses não só de inteligência, mas ligado ao trabalho das Policias Civil como um todo, sendo tomadas diversas decisões e encaminhamentos que serão posteriormente tratados no CONCPC.
“Há um engrandecimento das instituições tendo em vista, a troca de informações, tecnologia e compartilhamento de informações entre as `Policiais Civis e principalmente a formatação de redes voltadas para o trabalho conjunto das instituições de todo país no enfrentamento não só da criminalidade organizada, mas também aos crimes comuns que assolam todos os estados”, destacou Juliano.
Para o delegado-geral de Mato Grosso e presidente do CONCPC, Mário Aravechia, o encontro certamente renderá alguns frutos para a Polícia Civil brasileira, favorecendo a investigação policial que é o produto da Polícia Civil. “É uma grande oportunidade de trocar informações, adquirir novas conhecimentos, com o foco em trabalhar cada vez mais a eletronização dos trabalhos investigativos, por meio do inquérito policial, de sistemas de gestão, inteligência e tecnológico que favorecerão muito a resolução dos casos apurados”, disse o presidente do CONCPC.
Antes do evento no Novo Hotel, os gestores da Polícia Civil de Mato Grosso tiveram a oportunidade de participar de um curso de inteligência voltado para gestores com palestras internacionais nas quais foram difundidas não só informações, mas técnicas de investigação de representantes e ex-diretores do FBI, Israel e México, sendo discutidos cases de sucesso, e também práticas atuais, novas metodologias de investigação, técnicas de inteligência, abordagem e busca de provas.
MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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