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PM prende nove pessoas por tráfico de drogas e resgata criança abandonada em boca de fumo

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A Polícia Militar prendeu oito pessoas, sendo três mulheres e cinco homens com idades entre 19 e 55 anos, e apreendeu um adolescente de 16 anos, pelos crimes de associação para tráfico de drogas, sequestro e cárcere privado e corrupção de menores, na terça-feira (19.07), em Primavera do Leste. Na ação, uma criança de dois anos, abandonada pela mãe, foi resgatada pela PM.

Conforme o boletim de ocorrência, os policiais militares do 14º Batalhão foram acionados pelo Conselho Tutelar da cidade para verificarem uma situação em que uma criança havia sido deixada em uma boca de fumo, no bairro Padre Onesto Costa. Segundo a denúncia, a mãe da criança teria deixado o filho para se prostituir e solucionar uma dívida com drogas.

Várias equipes da PM se deslocaram ao endereço informado e encontraram três homens fazendo o uso de entorpecentes e uma mulher, que seria a dona da casa e apontada na denúncia como a responsável por ficar com a criança. Questionada sobre o menor, a suspeita afirmou que a criança estaria com sua filha, em outra residência.

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Ainda no local, os policiais militares realizaram buscas e encontraram porções de pasta base de cocaína, R$ 774,00 em dinheiro. Na residência também foram localizadas um simulacro de arma de fogo e diversas ferramentas que os suspeitos não souberam informar a procedência. Todos os localizados na casa foram encaminhados para a Delegacia.

Na sequência, as equipes policiais foram ao endereço onde estaria a suspeita com a criança e encontraram três homens, que tentaram se esconder mas foram detidos. Em buscas, foram localizadas outras porções de pasta base de cocaína e maconha. Questionados sobre a dona da casa e a criança, um dos suspeitos disse que ela teria saído para um local não informado.

Quando os militares saíam da residência, se depararam com uma mulher entrando no imóvel e alegando ser a proprietária da casa, mas sem saber informar o paradeiro da criança. Do lado de fora estava outra suspeita com uma criança em seu colo. Ao ser abordada, apresentou muito nervosismo e afirmou que a dona da casa teria deixado a criança com ela por um instante.

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Diante da situação, as suspeitas foram questionadas novamente e confessaram que a criança se tratava da menor deixada pela mãe por conta de dívidas com drogas. 

Com os fatos constatados, a criança foi deixada sob os cuidados do Conselho Tutelar e todos os suspeitos encaminhados para a Delegacia de Primavera do Leste, com o material apreendido, para registro da ocorrência e demais providências cabíveis.

Disque-denúncia 

A sociedade pode contribuir com as ações da Polícia Militar de qualquer cidade do Estado, sem precisar se identificar, por meio do 190, ou disque-denúncia 0800.065.3939.

Fonte: PM MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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