14 de Março de 2025
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POLÍCIA

Polícia Civil apreende mais de R$ 1,3 milhão com dono de distribuidora preso em flagrante por receptação qualificada

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POLÍCIA

A Polícia Civil apreendeu R$ 1,381 milhão, escondidos em uma caixa térmica, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão no bojo da Operação Ceres deflgrada contra uma associação criminosa que desviou cargas de cervejas de uma fabricante nacional em Cuiabá. O dinheiro foi encontrado em endereço do dono de uma distribuidora de bebidas na capital, que foi preso em flagrante pelo crime de receptação qualificada.

A operação desta quarta-feira (13) é conduzida pela Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Cuiabá e cumpriu 48 ordens judiciais na capital, entre busca e apreensão em endereços, apreensões de aparelhos celulares e computadores, arresto de bens móveis, quebras de sigilos bancário e fiscal e ordem de penhora no valor de R$ 12,782 milhões em desfavor dos investigados.

Durante o cumprimento dos mandados foram apreendidas também 68 caixas de cigarros contrabandeados e centenas de engradados de cervejas furtadas. As bebidas ainda estão sendo contabilizadas.

A unidade policial instaurou inquérito, a partir do recebimento de uma denúncia, para apurar os delitos de associação criminosa, lavagem de dinheiro, furto qualificado, receptação qualificada e falsidade ideológica contra uma quadrilha que se associou para desviar bebidas alcoólicas de cinco marcas produzidas pela cervejaria nacional.

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Desvios de cargas de cervejas

A investigação da Derf Cuiabá apurou que os desvios das bebidas alcoólicas das marcas Budweiser, Skol, Antártica, Brahma e Stella Artois, produzidas pela cervejaria instalada na Capital, eram feitos por funcionários da fábrica e de duas empresas que prestam serviços de logística à fabricante.

A execução dos crimes contava com a participação de empregados que atuavam em funções de conferencistas, porteiros, motoristas, ajudantes de motorista, carregadores.

O grupo envolvido desviava as cargas que eram devolvidas por clientes da cervejaria. Para isso, era falsificada uma declaração pelo conferencista e o porteiro da cervejaria confirmando que houve a entrada dos lotes de cervejas na fábrica. Em seguida, as cargas das bebidas eram desviadas aos receptadores um deles é uma distribuidora localizada na Avenida Arquimedes Pereira Lima, no bairro Jardim Renascer.

Levantamento feito pela pela fabricante de bebidas, a partir do sistema de controle de inventário, apontaram um prejuízo estimado em quase R$ 12.800 milhões. Os números foram apurados no inventário mensal dos anos de 2021 e 2022.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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