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Polícia Civil apreende materiais usados em atividade irregular de segurança privada

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Policiais da Delegacia de Pontes e Lacerda apreenderam na quarta-feira (22) materiais que eram utilizados indevidamente por um homem que estava exercendo ilegalmente a atividade de segurança patrimonial e vigilância, além de possível estelionato.

Com o suposto segurança e o dono da empresa foram apreendidos diversos itens utilizados por ele para atuar na segurança de um posto de combustível, como frasco de gás lacrimogêneo, bastão tonfa, rádios HT, capa de colete tático. Além disso, ele portava um distintivo o identificando como ‘perito judicial’, roupas onde estão escritas a palavra ‘Rota’.

A Polícia Civil chegou até o suspeito após receber denúncias de que uma pessoa estava se passando por policial do estado de Rondônia e atuando ilegalmente como segurança patrimonial.

Ao ser abordado na área central de Pontes e Lacerda, o homem de 39 anos declarou aos policiais civis que trabalha em uma empresa de segurança e foi contratado para fazer vigilância naquele posto de combustíveis. Ao ser solicitado para apresentar a documentação legal, ele informou que não possui e que trabalhava como diarista para o dono da empresa há, aproximadamente, dois meses e que nunca lhe foi exigida nenhuma documentação.

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Em contato com o dono da empresa de segurança, este não atendeu as chamadas telefônicas. O suposto segurança foi conduzido à delegacia para prestar esclarecimentos.

Posteriormente, o dono da empresa entrou em contato com a equipe policial que seguiu em diligências à residência dele. Foi solicitado que apresentasse documentação da empresa junto à Polícia Federal para o exercício da atividade de segurança privada e declarou que não possui e tinha apenas um alvará da prefeitura, já vencido.

Ele apresentou aos policiais civis, carteiras com a identificação de investigador, perito e detetive particular, além de alguns certificados. O homem de 48 anos autorizou uma busca no imóvel, onde foram encontrados vestuários e apetrechos utilizados na atividade de segurança patrimonial como coturnos, bastões tonfa, coletes e brasões da empresa. Ele também foi conduzido à delegacia.

As informações apuradas serão posteriormente encaminhadas à Polícia Federal para investigação da atividade ilegal de segurança privada.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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