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Polícia Civil apreende veículo objeto de estelionato em Novo São Joaquim

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Um veículo objeto de crime de estelionato foi apreendido pela Polícia Civil na manhã desta quarta-feira (13.09), no município de Novo São Joaquim (485 km a leste de Cuiabá). A ação que resultou na apreensão do automóvel Fiat Uno foi realizada pela Delegacia de Polícia de Novo São Joaquim, em apoio à Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) de Barra do Garças.

As diligências iniciaram após a vítima procurar a Derf para registrar a ocorrência. Ela informou que em 2013 adquiriu o carro através de financiamento bancário, mas acabou tendo dificuldades para pagar as parcelas. Então, em 2016, foi procurada por uma pessoa que se identificou como funcionário do banco, dizendo que ela teria que quitar as prestações vencidas, ou deveria lhe entregar o carro para saldar o débito.

A vítima relatou que, à época, não tinha os valores para quitar a dívida e acabou entregando o Fiat Uno ao suposto funcionário, acreditando que assim resolveria o problema financeiro com o banco. No entanto, passados cerca de três meses, o banco entrou em contato com a comunicante, informando sobre as prestações vencidas e não pagas, ocasião em que percebeu que havia caído em um golpe.

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Sete meses depois, a vítima recebeu uma ligação de uma pessoa dizendo que estava na posse do Fiat Uno e gostaria de fazer a transferência do documento de propriedade do veículo.

Somente neste mês de setembro, a vítima conseguiu informações sobre a localização do automóvel, e, diante dos fatos, a Derf de Barra do Garças solicitou apoio à Delegacia de Polícia da cidade.

Os policiais civis de Novo São Joaquim foram até o endereço e realizaram a apreensão do bem. A pessoa que estava na posse do carro também foi ouvida para esclarecimentos e possível identificação do golpista. As investigações continuam visando identificar e responsabilizar criminalmente as pessoas que tenham se beneficiado do dinheiro da venda do veículo.

Conforme o delegado da Derf de Barra do Garças, Nelder Martins Pereira, normalmente para o cometimento do crime de estelionato é preciso a colaboração de um grupo de indivíduos, que emprestam contas bancárias e recebem valores pequenos do montante de dinheiro que o golpista consegue com a aplicação da fraude.

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“É uma forma de pulverizar o dinheiro para não chamar a atenção pelo volume depositado. A Polícia Civil tem se empenhado em identificar os criminosos envolvidos nesse tipo de crime”, destacou o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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