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Polícia Civil apura denúncia de que hospital interditado realiza cirurgias plásticas

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Neste sábado (25.11), policiais civis da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), junto com o Corpo de Bombeiros Militar, fiscais da Vigilância Sanitária Municipal o Conselho Regional de Medicina estiveram em um hospital, na região central de Cuiabá, para apurar denúncia de que o local está realizando cirurgias plásticas mesmo sob interdição.

O hospital foi interditado pela Vigilância Sanitária Municipal, em setembro, e pertence à mãe do proprietário de uma empresa de cirurgias plásticas populares em Cuiabá, que seria o verdadeiro dono do estabelecimento. A denúncia é de que no hospital são realizadas cirurgias plásticas dessa empresa que comercializa os procedimentos com o pagamento facilitado para os pacientes.

No local, os policiais e fiscais encontraram uma equipe de limpeza e uma enfermeira, que negou que o hospital estivesse funcionando e disse que estava apenas acompanhando os funcionários da empresa terceirizada.

Contudo, os fiscais da Vigilância Sanitária de Cuiabá encontraram documentos que indicam que, no decorrer desta semana, uma empresa terceirizada realizou serviços de esterilização para o hospital, além de um documento de descrição cirúrgica, rasgado e descartado no lixo, que estava datado do dia anterior, 22 de novembro. O documento demonstrava que foi realizado um procedimento médico na sala cirúrgica do hospital para a retirada de um balão intragástrico de 650ml do estômago de um paciente.

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Desde o dia 26 de setembro o hospital está interditado e não pode atender pacientes. Contudo, os responsáveis legais vêm descumprido reiteradamente as exigências da Vigilância Sanitária Municipal e as interdições do órgão municipal. Com a ação deste sábado, já somam três ordens de suspensão de atividade neste ano.

O Corpo de Bombeiros constatou que o responsável pelo hospital havia pedido um alvará simplificado, utilizado para prédios de até 750m² e dispensa a fiscalização in loco dos bombeiros. Porém, o hospital possui mais de 1.500m² de área construída e, por isso, o alvará anterior não é adequado e o proprietário do local terá que dar entrada em um novo processo de regularização do local sob pena de ser multado.

Após a realização da operação conjunta, o local foi novamente interditado e, desta vez, foram colocados avisos da interdição e uma fita zebrada na porta de entrada do hospital.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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