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Polícia Civil conclui inquérito com indiciamento de autor de homicídio de jovem no Morro da Luz

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A morte da jovem Yasmin Wanderleia Miranda dos Santos, de 18 anos, ocorrida em agosto de 2022, na região do Morro da Luz, em Cuiabá, foi esclarecida pela Polícia Civil, com a identificação da autoria e motivação crime, na conclusão do inquérito policial instaurado na Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

O inquérito foi encaminhado para a Justiça com o indiciamento do suspeito pelos crimes de homicídio qualificado pelo motivo torpe e por recurso que impossibilitou a defesa da vítima. O investigado possui diversas passagens criminais anteriores por tráfico de drogas, roubo, inúmeros crimes patrimoniais, e atualmente encontra-se preso por outro crime.

As investigações iniciaram no dia 06 de agosto de 2022, quando a equipe da DHPP foi acionada para atender a ocorrência de encontro de cadáver no Parque Público Morro da Luz. No local, foi encontranda a vítima do sexo feminino com várias lesões na cabeça e sem nenhum documento de identificação. A vítima, que era usuária de drogas foi identificada por familiares, que relataram que ela já havia sido internada para tratamento, porém preferiu viver nas ruas.

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O local em que o corpo foi encontrado é ermo e frequentado por usuários de entorpecentes. Não havia câmeras de segurança na parte posterior do parque e não foram encontradas, inicialmente, testemunhas que pudessem colaborar com a apuração do crime.

Durante diversos dias de diligências na região, os policiais da DHPP conversaram com diversas pessoas que frequentam o morro, identificando testemunhas e outros elementos que resultaram na identificação do autor do crime. O suspeito chegou a ser ouvido na DHPP, ocasião em que negou a autoria do crime, apresentando uma versão que não batia com o restante das informações levantadas nas investigações.

Durante as investigações, o suspeito chegou a abordar uma das testemunhas para que mentisse em oitiva na DHPP, passando informações que fossem compatíveis com a versão apresentada por ele. Segundo o delegado responsável pelas investigações, Hércules Batista Gonçalves, a morte da jovem foi motivada pelo fato da vítima estar vendendo drogas na região sem a devida autorização.

“As investigações apontaram que o suspeito matou a vítima sozinho, uma vez que ele já havia avisado a jovem sobre a proibição de comercializar drogas trazidas de outros locais na região. Em outras palavras, a vítima vinha traficando e não apenas consumindo drogas, sem a devida anuência dos traficantes da região, o que motivou a sua morte”, explicou o delegado.

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Com a conclusão das investigações, será representado pela prisão preventiva do indiciado, que já encontra-se recolhido pelo envolvimento em outros crimes.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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