POLÍCIA
Polícia Civil conclui inquérito que apurou morte de paciente após cirurgias estéticas em Cuiabá
POLÍCIA
A Polícia Civil encaminhou nesta quinta-feira (12.01) à Justiça Estadual o inquérito que apurou a morte de Keitiane Eliza da Silva, de 27 anos, ocorrida há quase dois anos, após passar por cirurgias estéticas em uma clínica de Cuiabá. Três médicos foram indiciados pelo crime de homicídio culposo.
As diligências realizadas pelo Núcleo de Tentativas de Homicídio e Homicídio Culposo, da DHPP de Cuiabá, reuniram diversos documentos, laudo de necropsia e depoimentos para esclarecer a morte da moradora de Várzea Grande, que passou por três procedimentos estéticos realizados em um hospital particular da Capital.
A perícia realizada concluiu que Keitiane morreu em decorrência de uma hemorragia causada por um distúrbio na coagulação sanguínea, que ocorreu por complicações da covid, doença que ela contraiu pouco tempo antes de fazer os procedimentos cirúrgicos.
De acordo com apuração da DHPP, a vítima passou por exames pré-operatórios que atestaram que a paciente estava apta à cirurgia. Durante os exames foi detectada uma pequena mancha no pulmão (vidro fosco), mas que não foi considerada como um fator impeditivo à realização dos procedimentos estéticos.
Após passar pelas cirurgias de lipoaspiração, mastopexia e abdominoplastia, Keitiane passou mal, com falta de ar, quando já estava no quarto do hospital. Os médicos teriam realizado uma reabordagem, procedimento para verificar se havia alguma complicação no pós-cirúrgico. Contudo, a paciente evoluiu para uma parada cardíaca e somente no fim da madrugada de 14 de abril de 2021, a equipe conseguiu uma vaga em Unidade de Terapia Intensiva em outra unidade particular de Cuiabá, uma vez que o hospital onde foram realizadas as cirurgias plásticas não dispunha de leito de UTI.
O delegado aponta que o conjunto probatório reunido no inquérito não apontou erro no ato cirúrgico em si, mas sim, na conduta médica, por exemplo, de não seguir a recomendação do Conselho Regional de Medicina para que não fossem realizadas cirurgias eletivas (não emergenciais) no período da pandemia, em virtude da ausência de leitos de UTI em caso necessário para um paciente de pós-cirurgia plástica. Além disso, a perícia apontou no exame de necropsia que a mancha nos pulmões, detectada nos exames pré-operatórios da vítima, estava evoluindo para pneumonia, o que contribuiu para o distúrbio de coagulação e ocasionando, consequentemente, a hemorragia.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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