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Polícia Civil cumpre buscas contra secretário de finanças investigado por crime cibernético

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A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Informáticos (DRCI), em apoio a Operação Dígito 8, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal, cumpriu na manhã desta quinta-feira (17.01), mandado de busca e apreensão domiciliar na residência do secretário de finanças do município de Acorizal (62 km ao norte de Cuiabá).

A operação coordenada pela Polícia Civil do Distrito Federal conta com apoio das Polícias Civis de São Paulo, Mato Grosso, Santa Catarina, Minas Gerais, Bahia, Maranhão, Amapá, Goiás e Rio Janeiro, para cumprimento de 10 mandados de prisão temporária e 19 de busca e apreensão, em nove estados e no DF.

As ordens judiciais foram expedidas pela Terceira Vara criminal de Brasília, tendo como alvo dos mandados de busca e apreensão residências e gabinetes de secretários de finanças. Entre os crimes investigados estão invasão de dispositivo eletrônico, furto mediante fraude, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

Em Mato Grosso, durante o cumprimento das buscas na residência do servidor municipal, foi localizado dentro do guarda-roupas de um dos quartos, um revólver calibre 22, com oito munições intactas, além de seis munições calibre 38 e uma calibre 50 que estavam em uma cômoda em outro quarto.

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Investigações

Deflagrada pela Polícia Civil do DF, por meio da Delegacia de Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos, a Operação Digito 8 reapresenta uma das mais significativas operações contra crimes cibernéticos e lavagem de dinheiro no Brasil, desarticulando um esquema de fraudes em pagamentos de guias de arrecadação via QR Code PIX, explorando uma vulnerabilidade do sistema bancário.

A atividade criminosa ocorreu entre os dias 7 a 31 de janeiro de 2023. Durante esse período, os investigados inseriram códigos de barras de guias válidas, mas adulteraram o QR Code PIX para valores significativamente menores, causando um prejuízo de R$ 21 milhões.

As investigações apontaram que fraude foi orquestrada por quatro núcleos distintos: Núcleo Operacional, responsável por explorar a vulnerabilidade e efetuar os pagamentos; Núcleo de Prefeituras, atuava na emissão das guias fraudulentas e repasse das verbas (Prefeituras de Morros (MA), Ubaitaba (BA), Serra do Navio(AP), Jacinto (MG), e Acorizal (MT) estiveram envolvidas); Núcleo de Intermediadores, facilitou a comunicação entre o núcleo operacional e as prefeituras; Núcleo Financeiro, utilizou empresas para permitir a retirada dos recursos ilícitos das contas das prefeituras.

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Durante a investigação, foram obtidos registros dos investigados comemorando o sucesso da fraude em festas em Goiânia (GO), ostentando carros importados e viagens para destinos luxuosos pelo país.

Dígito 8

O nome da operação faz referência à espécie de guia utilizada pelos criminosos para subtrair dinheiro da instituição financeira.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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