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Polícia Civil cumpre mandados contra associação criminosa atuante em roubos e extorsão em Várzea Grande

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf-VG), deflagrou na manhã desta quarta-feira (23.08), a Operação Celato para cumprimento de 14 ordens judiciais com alvo em uma associação criminosa atuante em crimes de roubos e extorsão no município.

Entre as ordens judiciais cumpridas estão quatro mandados de prisão preventiva e dez de busca e apreensão domiciliar. Os alvos da operação são investigados pelos crimes de associação criminosa armada, roubo majorado, extorsão majorado e qualificada pela tortura.

Segundo a delegada responsável pelas investigações, Elaine Fernandes de Souza, todos os criminosos possuem registros criminais, sendo que um deles já foi duas vezes condenado pela prática de roubo e fugiu na Penitenciária Central do Estado, em julho de 2019 e abril de 2020.

Investigações

O grupo foi identificado durante investigações da Derf-VG de um roubo ocorrido no dia 16 de abril, no bairro Terra Nova, tendo como vítima um empresário do ramo da construção civil. A vítima chegava a sua residência, quando foi abordada por dois criminosos armados, sendo rendida, tendo os pés e mãos amarradas e colocada em cárcere dentro de um banheiro.

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Além da grave ameaça com emprego de arma de fogo, os criminosos ordenaram que a vítima desbloqueasse os aplicativos bancários, para que efetuassem as transferências para as contas dos comparsas que davam cobertura do lado de fora.

A vítima alegou que não lembrava as senhas, momento em que os criminosos iniciaram uma sessão de tortura ligando um martelete e uma furadeira elétrica e passaram a encostar os equipamentos no corpo da vítima para que desbloqueasse os aplicativos.

Os criminosos fizeram diversas transferências via pix para a conta bancária de uma empresa fictícia, constituída exclusivamente para lavar o dinheiro do crime. Além dos valores subtraídos das contas bancárias, os suspeitos também levaram grande quantidade de objetos da casa.

Ainda quando os criminosos estavam na casa, um amigo da vítima chegou à residência e também foi amarrado e mantido em cárcere pelos assaltantes, sendo também ordenado que desbloqueasse a sua conta bancária para realização de transferências via pix. Os criminosos mantiveram as vítimas reféns por cerca de duas horas praticando intensa tortura e em seguida empreenderam fuga com o veículo de uma das vítimas.

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Roubo Empresa

Outro roubo praticado pelo grupo criminoso ocorreu no dia 10 de julho, em uma empresa no bairro Novo Mundo em Várzea Grande, quando três criminosos invadiram o local, renderam funcionários e clientes e subtraíram dinheiro, notebook e aparelhos celulares.

Além do emprego de arma de fogo, um dos criminosos em determinado momento pegou um facão e ameaçou cortar o dedo de uma das vítimas, fato que só não ocorreu porque o dono da empresa chegou ao local e percebeu o roubo, fazendo com que os criminosos empreendessem fuga.

As investigações apontam que havia um comparsa do lado de fora, dando apoio ao roubo com um veículo gol, porém os suspeitos empreenderam fuga de uma das vítimas, que possuía uma câmera interna que flagrou a fuga.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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