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Polícia Civil cumpre mandados de buscas contra adolescentes suspeitos de planejar massacre em Lucas do Rio Verde

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A Polícia Civil, por meio do Núcleo de Atendimento à Mulher, Criança, Adolescente e Idoso da Delegacia de Lucas do Rio Verde (354 km ao norte de Cuiabá), cumpriu na manhã desta terça-feira (18.04), quatro mandados de busca e apreensão domiciliar e encaminhamento de adolescentes para serem ouvidos em declarações sobre a atuação em possíveis ataques em escolas do município, marcados para a próxima quinta-feira (20).

A operação tem como foco o combate às situações de ameaças de ataques nas escolas, sendo que, concomitantemente, a Promotoria de Justiça já está realizando as audiências dos menores. Até o momento, 21 adolescentes já foram oitivados.

Os mandados de busca e apreensão foram decretados pela Justiça com base em investigações da Delegacia de Lucas do Rio Verde que identificaram adolescentes envolvidos no planejamento de um suposto massacre em duas escolas da cidade, que ocorreria no dia 20 de abril. Os menores também chegaram a cogitar a hipótese de um terceiro ataque, em uma creche do município.

Diante dos levantamentos e da identificação dos menores, a delegada Ana Carolinne Mortoza Lacerda Terra, representou pela expedição de mandados de internação e de busca e apreensão domiciliar contra os adolescentes, com objetivo de apreender telefones, computadores, armas e outras objetos que poderiam estar relacionados aos possíveis atentados. Todavia, as internações não foram deferidas de início.

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Também foram deferidas ordens de condução dos menores à delegacia para oitivas e acareações. Durante a manhã, foram realizadas as oitivas dos adolescentes que tiveram o envolvimento identificado no planejamento dos possíveis mandados e também de outros menores por eles indicados.

As buscas tiveram apoio dos Delegados João Antônio e Paulo Brambilla, bem como dos policiais da Unidade de Lucas do Rio Verde, resultando na apreensão de um simulacro de arma de fogo, e diversos aparelhos celulares. No telefone de um dos adolescentes foram encontradas diversas fotos dele em posse de armamento pesado, além de informações de uma possível relação dele com uma facção criminosa.

Segundo a delegada Ana Carolinne, no decorrer da semana passada, mais de 10 adolescentes já tinham sido conduzidos à delegacia, para serem ouvidos, muitos em posse de arma branca, partindo deste ponto daí, o levantamento das informações.

Durante os trabalhos, foram lavrados cinco Boletins Circunstanciados de Ocorrência (BOCs), referentes às ameaças e posse de arma branca, bem como instaurado um procedimento de apuração de ato infracional referente aos tipos penais do artigo 147 do CPB e do artigo 41 da LCP.

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“Nesse último procedimento, estávamos apurando, ainda, a informação de que um adolescente estaria cooptando outros menores na porta da escola, entregava uma faca para eles e combinava o que cada um deveria fazer, no dia do atentado, previsto para o dia 20 de abril”, disse a delegada.

As oitivas continuam em andamento e quando concluídas, todo o procedimento será encaminhado ao MP, para que haja a responsabilização dos adolescentes de forma mais célere possível. Os adolescentes deverão responder pela prática de atos infracionais.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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