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Polícia Civil cumpre mandados de prisão e de busca e apreensão contra vereador de Querência 

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Raquel Teixeira/Polícia Civil-MT 

Policiais civis cumpriram na tarde desta quinta-feira (24.03), em Cuiabá, mandados judiciais de prisão e de busca e apreensão contra um vereador do município de Querência (945 km a nordeste de Cuiabá). 

O vereador foi preso em Cuiabá por uma equipe da Delegacia de Querência com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO). Ele foi localizado em um prédio, na Avenida Rubens de Mendonça, na Capital. O vereador de 46 anos foi encaminhado à sede da GCCO, onde foi formalizado o mandado de prisão e depois encaminhado à sede da Polinter, onde aguardará a apresentação em audiência de custódia do Poder Judiciário. 

Também foram cumpridos nesta quinta-feira pela equipe da Delegacia de Querência os mandados de busca e apreensão na residência do parlamentar e na sede da Câmara de Vereadores. Foram apreendidos um registro de arma, uma munição, um coldre e o celular do investigado.

Ouvido na GCCO, o vereador declarou que desconhece o paradeiro da arma de fogo com a qual ameaçou um colega parlamentar durante sessão na Câmara de Querência. 

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Tentativa de homicídio e ameaça

O delegado da Polícia Civil em Querência, Rogério Gomes Rocha, instaurou um inquérito para apurar os crimes de tentativa de homicídio, porte ilegal de arma de fogo e ameaça supostamente cometidos pelo suspeito, de 46 anos, contra um colega parlamentar durante uma sessão na Câmara de Vereadores do Município, no último dia 21 de março. 

Na ocasião, o vereador foi ouvido na delegacia e solicitado pelo delegado que ele apresentasse a arma e a documentação de registro. 

Conforme indícios colhidos pela Polícia Civil, a intenção do vereador era de realizar o disparo contra o colega parlamentar e adversário político. Os policiais civis apuraram ainda que o vereador não possui autorização da Polícia Militar, como sargento da reserva remunerada, para o porte de arma. 

Diante do não atendimento à solicitação da Polícia Civil para que apresentasse a arma usada na sessão da Câmara de Vereadores e dos elementos informativos colhidos, o delegado Rogério Rocha representou à Justiça pelos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão.

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Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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