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Polícia Civil cumpre mandados em segunda fase de operação para apurar roubo de defensivos agrícolas

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A Polícia Civil, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), cumpre nesta quinta-feira (04.01), mandados judiciais e medidas cautelares no município de Rondonópolis, em continuidade nas investigações que apuram o roubo de defensivos agrícolas, avaliados em quase R$ 773 mil, ocorrido em uma propriedade rural em Paranatinga.

A ação faz parte da Operação Agro Guard, deflagrada pelos policiais civis da GCCO no dia 06 de dezembro de 2023, ocasião em que dois criminosos foram presos. Os envolvidos respondem pelos crimes de roubo majorado com restrição de liberdade das vítimas, porte ilegal de arma de fogo e associação criminosa.

Na operação são cumpridas duas prorrogações de prisão temporária, um mandado de prisão temporária, dois mandados de busca e apreensão, ordens de quebra de sigilo e autorização para acesso e extração de dados dos dispositivos eletrônicos eventualmente apreendidos, além outras medidas cautelares como sequestro, bloqueio e indisponibilidade de valores existentes nas contas bancárias dos investigados, sequestro de veículos e a autorização do uso de uma caminhonete, Toyota modelo Hilux.

O crime

Na madrugada do dia 19 de novembro, um bando armado chegou pelo mato e invadiu a Fazenda Cachoeira do Norte, em Paranatinga. Os indivíduos usavam armas longas e renderam as vítimas, funcionários da propriedade, recolhendo seus os celulares.

As vítimas relataram que os criminosos não perguntaram sobre os defensivos e apenas afirmaram que já tinham conhecimento do local onde estavam armazenados os produtos.

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O crime perdurou aproximadamente 8 horas, resultando no roubo de uma grande quantidade de defensivos agrícolas, incluindo herbicidas, inseticidas e fungicidas.

Desdobramento da investigação

No decorrer das diligências, constatou-se que o veículo utilizado para transportar os itens roubados era um caminhão. Por meio de imagens de câmeras de segurança da Rodovia MT 130, foram obtidas imagens tanto do caminhão quanto de um carro (Onix) utilizado de apoio pelos suspeitos.

Os policiais civis identificaram que o automóvel pertencia a uma empresa locadora de veículos, situada em Primavera do Leste, e ainda qualificaram a integrante do grupo que havia alugado o carro, o qual reside em Rondonópolis e é proprietário do caminhão utilizado no transporte dos defensivos agrícolas roubados.

O investigado possui envolvimento em outras ocorrências, como roubo com restrição de liberdade da vítima, corrupção e ameaças. Diante dos indícios robustos de participação no crime, foi representado pelo seu mandado de prisão temporária, que foi expedido pela Justiça e está sendo cumprindo nesta quinta-feira (04).

Operação Agro Guard

No dia 06 de dezembro foram cumpridos mandados de busca e apreensão e prisões temporárias. Na ocasião também houve a apreensão do veículo usado como apoio, e tomado o interrogatório dos investigados, que negam envolvimento no roubo, porém apresentaram versões inconsistentes e desconexas.

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Com o grupo foram localizadas botas compatíveis com as utilizadas pelos criminosos, conforme descrito pelas vítimas, roupa com a mesma estampa que aparecem nas imagens captadas pelas câmeras de segurança, luvas pretas, uma pistola Taurus calibre 9 milímetros, carregadores, munições, entre outros materiais.

O delegado responsável pela investigação, Antenor Pimentel Marcondes, destacou que a partir das prisões e apreensões, a GCCO aprofundou o trabalho investigativo e identificou demais participantes do roubo. Sendo também possível desarticular a logística de venda dos produtos e inibir os receptadores.

Para o delegado, as medidas cautelares deferidas pelo juízo da Comarca de Paranatinga, como prorrogação das prisões temporárias dos dois investigados, sequestro, bloqueio e indisponibilidade de valores existentes nas contas bancárias e sequestro de veículos, é o método mais eficaz para enfrentamento de crimes como o investigado, com a desestruturação financeira das associações criminosas, restringindo economicamente o grupo e possibilitando a reversão dos ativos criminosos em benefício da sociedade.

“Essa medida tem como objetivo evitar que os investigados continuem utilizando os bens para a prática de crimes, ao mesmo tempo em que assegura e resguarda bens e valores suficientes para o ressarcimento do prejuízo causado à vítima, que totaliza quase R$ 773 mil”, destacou o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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