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Polícia Civil cumpre prisão de mais três alvos da Operação Procusto

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Mais três alvos da Operação Procusto, deflagrada contra alvos investigados pelo sequestro, tortura e assassinato de um jovem em Nova Ubiratã, foram presos nesta sexta-feira (07.07) pela Polícia Civil.

Policiais civis também cumpriram buscas em uma cela da penitenciária de Várzea Grande em continuidade à investigação que apurou a morte de um jovem paulista ocorrida no mês de abril, na cidade do norte de Mato Grosso.

Dos 11 mandados de prisão oriundos da investigação sobre o assassinato de Pablo Ronaldo Coelho dos Santos, de 24 anos, 10 foram cumpridos. A Polícia Civil continua em busca da foragida Hisla Bruna Santana Sampaio.

A operação foi deflagrada em 27 de junho pela Delegacia de Nova Ubiratã para o cumprimento de oito ordens de prisão preventiva e cinco de busca e apreensão contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no sequestro, tortura e homicídio qualificado do jovem.

Crime

Pablo foi sequestrado no dia 19 de abril junto com um amigo, quando ambos estavam em um bar de Nova Ubiratã. Os dois tinham vindo do interior de São Paulo para trabalhar. Os dois foram levados a uma casa, sofreram diversas torturas durante a madrugada e, na manhã do dia seguinte, levados a uma área de mata da cidade. No trajeto, o amigo de Pablo conseguiu escapar do veículo dos criminosos e, mesmo ferido, procurou ajuda na polícia. Pablo foi executado, teve membros decepados e o corpo ocultado na mata, sendo encontrado após 42 dias de buscas.

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O delegado responsável pela investigação, Bruno França Ferreira, destaca que motivo de toda a crueldade praticada pelo grupo criminoso foi o fato de as vítimas terem, supostamente, feito um sinal com a mão que remetia ao número três.

Entre os presos na operação está uma funcionária da educação no município de Nova Ubiratã. O inquérito policial apurou que ela atuou diretamente na execução dos crimes e agiu com extrema perversidade, inclusive, mandando que as vítimas fossem mutiladas.

O delegado Bruno França destaca que as investigações demonstraram que ao menos mais dois mandantes estavam envolvidos nos crimes, também líderes do crime organizado na região de Sorriso e envolvidos em diversos delitos.

Os crimes foram ordenados por A.A.L., detido na Penitenciária Central do Estado. De dentro da unidade prisional, ele recebia as informações dos demais integrantes da organização criminosa que estavam monitorando Pablo e seu amigo desde que ambos chegaram a Nova Ubiratã.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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