POLÍCIA
Polícia Civil de MT cumpre prisão de casal envolvido em desvio de cargas na BR-163
POLÍCIA
Duas pessoas envolvidas em crimes de desvio de cargas de grãos e fertilizantes tiveram mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), em apoio à Operação Carga Pesada, deflagrada pela Polícia Civil do Pará, na terça-feira (20.12).
As investigações conduzidas pela Polícia Civil do Pará tinham como alvo uma organização criminosa especializada no desvio de cargas de grãos (soja e milho) e fertilizantes de empresas que atuam pela BR-163, que liga os estados do Pará e de Mato Grosso.
As ordens judiciais, entre mandados de prisão (preventivas e temporárias), de busca e apreensão e de bloqueio de bens que chegam ao valor de R$ 10 milhões, foram expedidas pela Vara Criminal de Itaúba (PA).
Em Mato Grosso, dois mandados de prisão preventiva foram cumpridos pelos policiais da GCCO. Um dos alvos, de 28 anos, já se encontrava preso na Penitenciária Central do Estado (PCE), onde teve a ordem de prisão cumprida. A outra prisão foi cumprida contra uma mulher, de 25 anos, em sua residência em um condomínio de luxo em Cuiabá.
O delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, destaca que o apoio às operações desencadeadas por outros estados são fundamentais para o combate das ações das organizações criminosas, especialmente em crimes de furto, roubo e desvio de cargas.
“Por meio da troca de informações e levantamentos realizados pelas investigações de cada estado é possível identificar integrantes desses grupos, modo de ação e outros dados que tornam possível a desarticulação das associações criminosas”, disse o delegado.
Fonte: PJC MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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