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Polícia Civil de MT destaca evolução do uso de drones em workshop em Brasília

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A Polícia Civil de Mato Grosso marcou presença no 3° Workshop UAS para Órgãos de Segurança Pública, realizado entre os dias 13 a 15 de junho, pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea) e pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). O encontro, que reuniu Forças de Segurança de todo país, foi realizado em Brasília.

No evento, três policiais civis, sendo dois investigadores e um delegado, representaram a Polícia Civil de Mato Grosso, demonstrando a evolução e a empregabilidade de uso de drones na instituição, além da importância do uso do equipamento nas investigações desenvolvidas pelas unidades policiais.

No segundo dia de curso, o investigador Saviano Schwarz Santos apresentou a organização e metodologia do Curso de Piloto de UAS Básico, realizado na Academia de Polícia Civil, formas de utilizações da UAS, projeções da instituição e dificuldades encontradas na implementação das aeronaves remotamente pilotadas.

Saviano destacou que o workshop é uma grande oportunidade para a troca de experiências entre as instituições e que estava muito honrado em representar a Polícia Civil de Mato Grosso e contribuir com o evento, mesmo tendo iniciado os trabalhos há menos de um ano.

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“Além de podermos tirar as dúvidas com os órgãos reguladores, as trocas de experiências estreitam os laços entre os participantes e ampliam as possibilidades de uso das UAS na instituição” destacou o investigador.
Dando continuidade a apresentação, o investigador Dionísio Bareiro Neto apresentou um caso onde a UAS foi fundamental para a investigação realizada no interior do estado, sendo possível monitorar a residência de um alvo de busca sem expor a equipe. “Conseguimos obter o resultado esperado, que sem a aeronave remotamente pilotada seria impossível obter esse desfecho”, ressaltou.

O delegado Marcos Paulo, finalizou a apresentação com um caso em que os dados levantados com o uso da UAS foram juntados em uma representação por busca e apreensão, fazendo com que tanto o Membro do Ministério Público quanto a autoridade judicial deferissem o pedido de forma célere, além de terem destacado o uso de UAS nas diligências investigativas realizadas pela PJCMT.

“Salienta-se que a equipe se utilizou de moderna ferramenta para a constatação de elementos que justifiquem a medida, tais como voos de drone” e “a autoridade policial juntou aos autos imagens capturadas por drones devidamente registradas no SARPAS e autorizados pelo DECEA, onde é possível visualizar uma caminhonete compatível com o relatório de investigação”, diz o trecho da decisão.

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O 1° Ten Esp CTA Fabio Augusto Lima Rennó, do Centro Regional de Controle do Espaço Aéreo Sudeste, destacou a importância de Polícia Civil pela busca por conhecimento e comprometimento nas adequações das normas nacionais para o uso das UAS.

O organizador Capitão Eduardo Costa, do DECEA/FAB, destacou a apresentação dos policiais civis de Mato Grosso, que percorreram mais de mil quilômetros para participar do evento no Distrito Federal. “Vieram buscar conhecimento sobre os UAS e acabaram ensinando mais que imaginam a todos os presentes neste encontro”, disse.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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