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Polícia Civil descobre farsa criada por familiares na apuração de desaparecimento de jovem em Confresa

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Confresa (1.065 km a nordeste de Cuiabá), desarticulou uma farsa armada pela família da vítima, com objetivo de influenciar nas investigações do desaparecimento do jovem Yuri Amorim Barbosa, de 24 anos, ocorrido em janeiro de 2022 no município.

A irmã e o cunhado da vítima foram ouvidos na quarta-feira (24.09) na Delegacia de Confresa, ocasião em que confessaram que forjaram informações que foram repassadas à Polícia.

O jovem está desaparecido desde o dia 13 de janeiro de 2022, quando estava em um bar e quatro homens chegaram ao local e o colocaram dentro de um carro preto.

Três dias após a comunicação do desaparecimento, familiares da vítima, tendo como base na premonição de uma vidente, procuraram a delegacia relatando que haviam recebido denúncia de que jovem estaria em uma chácara na região Canta Galo, onde era mantido em cárcere privado e sofrendo agressões físicas.

Para simular a veracidade da informação, os familiares criaram uma contra no aplicativo whats app, onde o cunhado da vítima, se passando por um terceiro, mandou mensagens falando sobre a suposta localização do jovem. A irmã da vítima, mesmo sabendo que as mensagens eram falsas, apresentou os áudios à Polícia.

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Com base nas informações falsas, foram realizadas dois dias de diligências na região, porém sem qualquer progresso na investigação ou localização do jovem desaparecido. Desconfiando da origem das informações passadas pela irmã da vítima, a equipe de investigadores iniciou apuração para verificar quem havia enviado as mensagens.

Durante os trabalhos, foi possível identificar que aparelho celular utilizado para enviar os áudios, pertencia a um familiar da vítima, descobrindo que as informações falsas foram intencionalmente passadas à Polícia pelos familiares.

A irmã e o cunhado da vítima compareceram à Delegacia de Confresa, na tarde de quarta-feira (20), e ao serem questionados sobre a farsa acabaram confessando a trama, sendo ouvidos no inquérito policial. As investigações sobre o desaparecimento de Yuri continuam para esclarecimento dos fatos, em que o jovem possivelmente foi vítima de uma facção criminosa na região.

A Polícia Civil informa a sociedade pode ajudar com informações, por meio de denúncias anônimas pelo telefone 197 que possam ajudar a localizar Yuri e consequentemente identificar os supostos autores do crime, mantendo total sigilo das informações recebidas.

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Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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