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Polícia Civil devolve para mãe menino abandonado pelo pai durante jogo na Arena Pantanal

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Um menino de 10 anos, que foi abandonado pelo pai no meio de uma torcida organizada durante jogo de estreia do campeonato mato-grossense, realizado no sábado (21.01), na Arena Pantanal, foi resgatado pela Polícia Civil e devolvido à família, graças a atuação dos policiais da Delegacia Especializada do Torcedor. 

O pai do menor, de 40 anos, foi identificado e responderá pelo crime de abandono de incapaz. Ele foi visto ingerindo bebida alcoólica pelo estádio enquanto o filho estava perdido no meio da torcida organizada. 

O clássico, Cuiabá X Mixto, marcou a estreia do campeonato mato-grossense em um jogo que reuniu aproximadamente 7,5 mil pessoas no estádio. O menor, W.L.S., de apenas 10 anos, estava na torcida do time do Mixto, quando foi deixado pelo pai, que disse que voltaria em seguida, porém não retornou para buscar o filho, que ficou sozinho em meio a multidão de pessoas.

Após ser localizado desacompanhado no meio a torcida, o menino foi levado para a Delegacia do Torcedor, instalada no setor norte da Arena Pantanal, sendo iniciado o trabalho para localização do seu responsável. O nome do pai foi anunciado no sistema de som do estádio, e a equipe andou com a criança pelo gramado em frente às torcidas com objetivo de localizar o responsável, que não se manifestou em procurar pelo filho. 

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Seguranças e testemunhas que participavam no evento, relataram que o suspeito estava em visível estado de embriaguez e sem qualquer preocupação com a criança. Diante da situação de abandono de incapaz, os policiais entraram em contato com a mãe do menino, que saiu do bairro da Manga em Várzea Grande para buscar o filho no estádio. 

Enquanto esperava na Delegacia do Torcedor, o menino chegou a ficar triste com a situação, mas foi paparicado por todos policiais, lanchou, tomou refrigerante, torceu e ficou feliz com o resultado da partida, revelando que apesar de estar na torcida do Mixto, na verdade estava torcendo para equipe do Cuiabá, que venceu o jogo com o resultado de 4 X 1.

A chegada da mãe e da irmã, que ainda é bebê de colo, foi marcada como um momento de grande emoção, em que eles se abraçaram, choraram e ficaram aliviados pela situação ter sido resolvida. O delegado titular da Delegacia do Torcedor, Rogério Ferreira, relatou que se surpreendeu com a situação, uma vez inicialmente acreditava que pai e filho haviam se perdido um do outro no meio da torcida. 

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“Tentamos imediatamente localizar o pai acreditando que ele estava desesperado em busca do filho e somente depois, percebemos que se tratava de uma situação de abandono de incapaz, uma vez que ele foi visto ingerindo bebida alcoólica pelo estádio e mesmo após ter o nome anunciado, não foi procurar pelo filho. Graças a Deus, conseguimos localizar a mãe da criança e podemos dizer que a história teve um final feliz”, disse 

O pai do menor foi identificado e o procedimento será encaminhado para a Delegacia Especializada de Defesa de Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica), para apuração do crime de abandono de incapaz.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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