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Polícia Civil fecha garimpo ilegal e prende três por crime ambiental em Poconé

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Camila Molina/Polícia Civil-MT

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), fechou na sexta-feira (18.03), um garimpo clandestino em Poconé que estava degradando uma área ambiental no município. A ação resultou na prisão em flagrante de três homens, além da apreensão de maquinários e outras ferramentas utilizadas na atividade ilícita.

As diligências iniciaram após a equipe da Dema receber denúncia de uma área de garimpo ilegal no município de Poconé, onde estavam sendo utilizados maquinários, tipo draga, despejando substância química altamente tóxica (cianeto) no rio, poluindo o local.

No local, os policiais da Dema constataram a veracidade dos fatos, encontrando duas máquinas retroescavadeira, além de roupas, um tonel de óleo diesel, galões de 50 litros, diversos equipamentos de garimpagem, duas drogas e um motor estacionário, além de outros equipamentos.

Em diligências na área, foram constatados diversos danos ao meio ambiente, como a degradação do solo e do Rio Piraputanga e suas margens. No momento em que os policiais realizavam a vistoria do local, ninguém foi localizado.

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Porém logo em seguida, os investigadores abordaram um veículo, em que o condutor se identificou como dono da área. Em continuidade as diligências na região, os policiais abordaram outros dois suspeitos, um deles proprietário de uma das máquinas apreendidas no local e o outro que afirmou ser o responsável pela contratação do maquinário.

Questionado, o dono da área confessou que não possui nenhum tipo de licença para atuar na atividade de garimpo no local. Diante dos fatos, as duas retroescavadeiras foram apreendidas e os três suspeitos foram conduzidos à Dema. As máquinas foram removidas do local por meio da parceria da Dema com o Programa REM-MT.

Após serem interrogados, os suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de cortar árvores em floresta considerada de preservação permanente, sem permissão da autoridade competente e executar pesquisa, lavra ou extração de recursos minerais sem a competente autorização, permissão, concessão ou licença, ou em desacordo com a obtida.

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Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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