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Polícia Civil indicia quatro envolvidos em desaparecimento de jovem em Nobres

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A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Nobres (146 km a médio-norte de Cuiabá), concluiu nesta sexta-feira (08.03), a primeira fase das investigações do desaparecimento do jovem, Altair Almeida Pereira, ocorrido no dia 02 de fevereiro no município. Na conclusão do inquérito policial, quatro pessoas envolvidas foram indiciadas pelos crimes de sequestro, homicídio, ocultação de cadáver, corrupção de menores e organização criminosa.

No dia dos fatos, a vítima foi abordada por alguns homens, até então desconhecidos e obrigada a entrar em um veículo que tomou rumo desconhecido. Desde então, o jovem não foi mais visto e ninguém teve notícias do seu paradeiro.

As investigações coordenadas pelo delegado Rogério Gomes apontaram que entre os integrantes do grupo criminoso responsável pelo sequestro e desaparecimento de Altair, está uma adolescente de 16 anos e outros quatro suspeitos maiores de idade, sendo um deles um primo da vítima, responsável por facilitar o encontro dos criminosos com o jovem e acompanhá-lo no veículo.

Um dos outros três envolvidos foi apontado como um dos mandantes do crime e os outros dois tiveram participação direta na execução da ação criminosa. Segundo as investigações, os criminosos sequestraram a vítima para forçá-la a indicar o esconderijo de integrantes de uma facção rival, uma vez que jovem estaria colaborando com a outra organização criminosa.

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Todos os suspeitos identificados nas investigações tiveram as prisões preventivas decretadas pela Justiça após representação do delegado Rogério Gomes, sendo que um deles já estava preso em decorrência de outro crime ocorrido em Cuiabá. A adolescente envolvida também foi apreendida e está internada provisoriamente no Centro de Ressocialização da Capital.

Outros dois indiciados ainda não foram localizados e continuam procurados pela polícia.

“Encerrada esta primeira fase, as investigações prosseguirão em outro inquérito objetivando esclarecer a identidade de outros envolvidos, sobretudo os mandantes e auxiliares, bem como na busca pela vítima”, disse o delegado.

O inquérito será encaminhado ao Poder Judiciário em Nobres, onde ficará à disposição do Ministério Público a quem caberá a análise e possível oferecimento de denúncia contra os investigados.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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