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Polícia Civil orienta o que fazer em caso de sequestro de perfil de WhatsApp

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A Polícia Civil de Mato Grosso esclarece que, nessa situação, os criminosos assumem total controle sobre o autêntico perfil de WhatsApp da vítima. Isso significa que os invasores podem enviar e receber mensagens, passando-se pela vítima de forma imperceptível para outros. Após a invasão, a vítima fica impossibilitada de acessar seu próprio perfil de WhatsApp, que passa a operar no dispositivo móvel ou computador dos criminosos.

Confira as dicas abaixo para restaurar seu perfil que foi invadido, além de orientações finais para garantir que seu perfil nunca mais seja comprometido.

01. Registre o Boletim de Ocorrência

A vítima pode registrar o boletim de ocorrência por meio de uma delegacia física ou, ainda, pelo site da delegacia virtual, qual seja: https://portal.sesp.mt.gov.br/delegacia-web

02. Denuncie e Solicite a Devolução do Perfil Sequestrado

A denúncia deverá ser feita por e-mail e pelo aplicativo de mensageria WhatsApp.

E-mail

Para denunciar a conta hackeada, a vítima deve enviar e-mail para support@whatsapp.com informando sobre hackeamento/sequestro de perfil, bem como solicitar a desativação temporária da conta e o, posterior, envio de link de recuperação.

Atenção!

É importante enviar, em anexo ao e-mail, fotos das conversas nas quais foram solicitados (ou tentaram solicitar) valores;

E, ainda, indicar no e-mail qual é o número verdadeiro da vítima no formato internacional e sem o nono dígito (exemplo: +55 65 8173-0570).

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Exemplo de texto de e-mail a ser enviado:
No campo “assunto” de e-mail inserir: URGENTE – HACKED ACCOUNT

Olá, Meu nome é FULANO(A) DE TAL e venho informar que o meu perfil de WhastApp vinculado ao número … (INSERIR O NÚMERO DO PERFIL COM DDI, DDD E SEM O NONO DÍGITO, veja o exemplo: +55 65 8173-0570) foi hackeado/sequestrado.

Relato que criminosos estão utilizando o meu perfil sequestrado para a prática de crimes graves previstos na legislação brasileira, bem como estão violando os termos de serviço e políticas de privacidade do WhatsApp.
Solicita-se a desativação temporária da minha conta e o envio de link de recuperação do perfil para o meu número vinculado.

Por fim, seguem em anexo, prints dos diálogos dos criminosos com terceiros após o hackeamento.

Denunciar no próprio aplicativo WhatsApp:

Solicite às pessoas que foram contatadas pelos criminosos para: abrirem a tela da conversa com o perfil sequestrado (mas não precisa enviar mensagens) > clicar sobre o número > tocar em “denunciar contato” > e, por fim, clicar em “denunciar e bloquear”;

Observação! Importante que a pessoa que recebeu as mensagens do criminoso também denuncie, pois, as últimas 05 (cinco) mensagens serão enviadas para o setor de moderação do WhatsApp.

03. Orientações Finais

a. Apesar de os criminosos não possuírem acesso ao conteúdo das conversas anteriores da vítima, eles estarão automaticamente inseridos nos grupos dos quais ela faz parte;

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b. Informe aos seus contatos, utilizando mensagens de texto (SMS) e plataformas de redes sociais, sobre a invasão do seu perfil para prevenir a ocorrência de futuros golpes;

c. Após a recuperação, ajuste as configurações de privacidade do seu perfil no WhatsApp, bem como nas redes sociais Instagram e Facebook, limitando a visualização da foto do perfil, a adição a grupos e a visualização de publicações, entre outros aspectos;

d. Ative a confirmação em duas etapas no WhatsApp para evitar o sequestro de perfil (roteiro padrão que pode ter pequenas diferenças a depender do modelo do aparelho e da versão instalada do aplicativo WhatsApp):
No IOS (IPHONE): abra o WhatsApp e clique em “configurações” > “conta” > “confirmação em duas etapas” > “ativar” > crie uma senha (PIN) > confirme a senha (PIN) criada.

No ANDROID (XIAOMI, Samsung, LG, Motorola etc.): abra o WhatsApp > clique nos “3(três) pontos do canto superior direito” > “configurações” > “conta” > “confirmação em duas etapas” > “ativar” > após sigas as orientações do WhatsApp e insira uma senha de 06 (seis) dígitos e seu e-mail.

Acesse e siga o perfil de Instagram @policiacivil_mt para ver estas e outras orientações de modo ilustrado. Clique no link a seguir: www.instagram.com/policiacivil_mt

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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