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Polícia Civil prende autor do homicídio que vitimou sargento da PM em Pedra Preta

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Considerado de alta periculosidade, o foragido foi preso em uma residência na cidade de Rondonópolis
Um dos autores do homicídio do sargento da PM, Djalma Aparecido da Silva, foi preso pela Polícia Civil, na manhã deste domingo (28.01), no município de Rondonópolis (212 km ao sul de Cuiabá).
Paulo Ricardo da Silva Ferreira, estava com o mandado de prisão temporária decretado pela Vara Única de Pedra Preta, e vinha sendo procurado pelas equipes das Polícias Civil e Militar.
O foragido foi localizado pelos policiais civis da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos e do Núcleo de Inteligência da Delegacia Regional de Rondonópolis, em uma residência no bairro Moradas do Parati.
Ao ser surpreendido no imóvel, o suspeito quebrou o seu celular jogando o aparelho contra o chão.

Em cumprimento ao mandado judicial, ele foi conduzido para delegacia, onde será ouvido acerca dos fatos e posteriormente colocado à disposição da Justiça.

O delegado da Derf de Rondonópolis, Fábio Nahas Pereira dos Santos, destacou o empenho das equipes policiais de toda Regional de Rondonópolis, as quais se dedicaram e não mediram esforços para a localização do foragido.

O crime

O sargento da Polícia Militar, Djalma Aparecido da Silva, de 47 anos, foi assassinado na última segunda-feira (22.01), em Pedra Preta (238 km ao sul de Cuiabá).
A vítima foi alvejada  por vários disparos de arma de fogo, enquanto caminhava na calçada do centro de eventos da cidade, não resistindo aos ferimentos e vindo a óbito no local. O militar prestava serviço nas cidades de Alto Garças e Alto Taquari, mas residia com a família em Pedra Preta.
As investigações apontaram que os autores do disparos estavam em um veículo Renault Sandero, que posteriormente foi localizado parcialmente queimado, no bairro Monte Orebe. Dentro do veículo foram encontrados alguns documentos que levaram à identificação do suspeito de participação no crime.
Com base na informação, foram realizadas outras diligências que confirmaram o envolvimento do suspeito no crime, tendo a Polícia Civil representado pelo mandado de prisão temporária, que foi deferido pela Justiça.
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MATO GROSSO

Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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