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Polícia Civil prende em flagrante pai que matou bebê asfixiado em Primavera do Leste

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Um pai suspeito de matar o próprio filho de apenas um ano e oito meses no município de Primavera do Leste (231 km ao sul de Cuiabá) foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na segunda-feira (21.06), poucas horas após a criança dar entrada na UPA do município, onde foi constatada sua morte.

As investigações iniciaram ainda durante a manhã quando a Polícia Civil foi acionada da morte da criança. Segundo informações da equipe médica da UPA, os pais chegaram com o menino na unidade por volta das 06h50, sem sinais de agressões aparentes sendo a morte da criança constatada durante o atendimento.

Os pais foram conduzidos pela Polícia Militar à delegacia para prestar esclarecimentos. Diante dos fatos, a equipe da Delegacia de Delitos Gerais e Divisão de Homicídios de Primavera do Leste iniciou os trabalhos para apuração dos fatos, indo até a residência do casal, onde ocorreram os fatos.

Em conversa com o pai do menino, o suspeito apresentou a versão dizendo que por volta das 03h30 deu mamadeira para o filho e em seguida o colocou em um berço improvisado ao lado da cama do casal. Ele então cobriu a criança e deixou seu aparelho celular carregando em uma tomada ao lado do berço.

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Quando o casal acordou cedo para levar o menino para creche, perceberam que o filho havia enrolado o carregador do celular no pescoço, momento em que o suspeito teria desenrolado o fio, e verificado que a boca da criança estava roxa, sem respiração e sem pulso, e começou o processo de reanimação do filho, que em seguida foi encaminhado para UPA.

Diante do cenário apresentado, o delegado Allan Vitor de Souza Mata acionou a equipe da Politec, que fez a análise preliminar do corpo da vítima, constatando que havia sinais de lesão na parte interna dos lábios, demonstrando que alguém teria feito força para tapar a boca da criança.

Em conversa com a equipe médica da Politec de Rondonópolis, que realizou a necrópsia, foi relatado que a vítima apresentava sinais de asfixia por obstrução das vias aéreas e lesões na parte interna da cabeça e hemorragia no cérebro, que podem ter sido provocadas por instrumento contundente ou movimentação retida drasticamente da cabeça da vítima.

A mãe da criança também foi ouvida e disse que não percebeu nada, mas relatou ter visto o marido na sala, alimentando a criança durante a madrugada e ainda o momento em que ele colocou o filho no berço e deitou para dormir.

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Com base no apresentado, o delegado Allan Vitor, deu voz de prisão ao suspeito sendo o flagrante lavrado pelo delegado plantonista, Honório Gonçalves dos Anjos Neto.

“Os vestígios encontrados derrubaram a versão apresentada pelo suspeito, sendo realizada a sua prisão em flagrante pelo crime de homicídio qualificado” disse o delegado Allan.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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