POLÍCIA
Polícia Civil prende em flagrante suspeito de falsificar cédula rural para obter financiamento de R$ 3 milhões
POLÍCIA
A Cédula de Produto Rural funciona como um título de crédito e pode ser emitida pelo próprio produtor ou cooperativa em que ele participa para obter recursos bancários para desenvolvimento de atividades agrícolas, pecuárias, de pesca e extrativismo vegetal.
A equipe da delegacia já estava monitorando a ação do investigado e nesta terça-feira foi acionada ao Cartório de Primeiro Ofício de Chapada dos Guimarães, onde ele apresentou documentação falsa para emissão da cédula rural no valor milionário e inserindo três pessoas, moradoras do município, como garantidoras do empréstimo. Contudo, as pessoas que constavam no documento não tinham conhecimento do negócio fraudulento.
As três pessoas colocadas como fiadores da cédula não reconheceram as assinaturas no documento e o cartório, ao fazer o confronto das assinaturas, detectou a fraude.
O golpista fez a primeira tentativa de fraudar uma cédula rural no dia 13 de março, quando o cartório constatou a inconsistência nas assinaturas. Dias depois, ele apresentou novos documentos também com outras assinaturas falsas e nesta terça-feira foi ao cartório para retirar o documento, quando foi preso em flagrante.
O delegado Eugênio Rudy Jr. autuou o golpista pelos crimes de falsificação de documento público e falsidade ideológica.
A Cédula de Produto Rural (CPR) está instituída na Lei nº 8.929/1994 e é um título de promessa de entrega de produtos rurais emitida por produtores, associações ou cooperativas. A cédula pode ser emitida para investimentos em atividades agrícolas, de pecuária, florestal, de extrativismo vegetal e de pesca e aquicultura, beneficiamento ou primeira industrialização e ainda relacionadas à conservação, recuperação e ao manejo sustentável de florestas nativas, recuperação de áreas degradadas; comércio de máquinas e implementos e de insumos agrícolas.
A CPR é o principal meio utilizado para financiamento da cadeia produtiva do agronegócio, em que o proponente recebe o empréstimo e em troca há a promessa de entrega do produto rural ao investidor.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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