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Polícia Civil prende ex-marido por participação em roubo e tortura cometido contra ex-companheira em Diamantino

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Um homem investigado pela participação em um crime de roubo qualificado e tortura tendo como vítima sua ex-esposa e seus filhos teve o mandado de prisão temporária cumprido pela Polícia Civil, na segunda-feira (25.09), com base em investigações conduzidas pela Delegacia de Diamantino (208 km a médio-norte de Cuiabá). Evidências apontam que o suspeito de 38 anos não aceitava o fim da relação e tentava descobrir se a ex-mulher já tinha um novo relacionamento.

O crime ocorreu na madrugada de 06 de setembro, por volta das 03 horas, quando dois homens encapuzados e portando arma de fogo invadiram a residência enquanto todos dormiam e fizeram reféns a mulher e os seus dois filhos.

Durante a ação criminosa, os criminosos alegavam que estavam em busca de uma herança que a vítima teria recebido e a chamavam pelo nome de outra pessoa. A vítima negou que tivesse recebido herança e pediu para os suspeitos olharem seu documento, porém eles continuaram insistindo que ela era o alvo que procuravam.

Após verificar o conteúdo dos dois aparelhos celulares da vítima, um dos suspeitos passou a torturá-la com uma machadinha que encontrou escondida na residência, batendo no tornozelo dela até fraturar, realizando uma verdadeira sessão de tortura. Com outro instrumento, agrediu a vítima próximo aos olhos, causando-lhe hematomas e escoriações.

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Além dos dois aparelhos celulares, os suspeitos subtraíram joias da vítima e colocaram a TV, impressora e eletrodoméstico em seu veículo, porém no momento da fuga, o carro enganchou na rampa de acesso à residência, fazendo com que os criminosos fugissem do local apenas com os telefones da vítima.

Investigações

Logo após receber a comunicação dos fatos, a equipe da Delegacia de Diamantino iniciou as investigações conseguindo levantar informações, que levantavam suspeitas sobre o envolvimento do ex-marido da vítima no crime. O suspeito tinha um histórico de violência doméstica contra a ex-companheira e não aceitava o fim do relacionamento e dizia que se ela estivesse com alguém investigaria para saber quem era e desde quando.

Um dos pontos levantados foi que logo após o crime, o filho da vítima foi procurar ajuda do pai, ainda durante a madrugada, ocasião em que encontrou o portão aberto e o investigado não estava em casa. Quando estava saindo, o filho encontrou o pai com as roupas de trabalho, como se já estivesse acordado há muito tempo. O cartão de ponto da empresa empregadora do suspeito demonstrou que ele trabalhava no período noturno, porém estava de folga no dia do crime.

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Outras evidências verificadas durante a investigação foi que na manhã de segunda-feira (04), dois dias antes do crime, o cachorro da vítima amanheceu bem, porém por volta de 11h20, o animal foi encontrado morto, possivelmente por envenenamento.

O veículo que foi batido e ficou do lado de fora da calçada foi recolhido pelo filho da vítima e um vizinho, porém minutos depois que estava na garagem, começou a pegar fogo. Momentos antes do fato, o suspeito estava na residência, supostamente prestando apoio à família e teria ficado responsável pelas chaves do veículo.

Diante dos levantamentos, o delegado titular de Diamantino, Marcos Martins Bruzzi, representou pelo mandado de prisão temporária (de 30 dias) do investigado, que foi deferido pela Justiça e cumprido nesta segunda-feira (25). O suspeito foi conduzido à delegacia, onde foi interrogado e negou a participação no crime.

Segundo o delegado, a prisão tem objetivo de levantar mais informações sobre os fatos e identificar os demais envolvidos no crime. “As investigações seguem em andamento para apuração e coleta de novas informações que possam levar ao total esclarecimento dos fatos e responsabilização de todos os envolvidos”, disse o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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