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Polícia Civil prende homem que se passava por servidor público estadual em Cuiabá

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Assessoria/Polícia Civil-MT

Um homem que se passava por servidor público, lotado em uma Secretaria de Estado, foi preso em flagrante pela Polícia Civil, na terça-feira (15.03), em ação da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon).

A prisão do suspeito de 27 anos ocorreu após a equipe da Decon ter acesso ligações e áudios gravados pelo suspeito no qual ele se comunicava com funcionários de um grande banco e de uma operadora de telefonia se passando por servidor público.

Nos áudios, o homem se identificava com outro nome, fingia ser servidor público estadual, citava o nome de vários servidores públicos, como se trabalhasse diretamente com eles, e até o nome de um secretário do Governo do Estado, além de dizer que havia participado de reuniões nas quais o governador cobrava providências sobre a comunicação interna de um determinado órgão público.

O suspeito utilizava três aparelhos celulares e vários números de telefone, além de aplicativo com a logomarca do Governo do Estado na sua foto de perfil, e nas conversas cobrava providências e informações de interesse de consumidores juntos aos funcionários de empresas privadas.

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Segundo o delegado da Decon, Rogério Ferreira, durante a revista pessoal, os policiais encontraram com o suspeito uma fotocópia de uma receita médica em seu nome, na qual constava que o ele sofre de esquizofrenia paranoide. “Porém, no momento da abordagem e condução, o suspeito pareceu ser uma pessoa bem esclarecida e articulada em suas respostas, e agora será apurado se a receita e o diagnóstico são realmente verdadeiros”, disse o delegado.

Interrogado na Delegacia do Consumidor, o suspeito declarou que se passou por funcionário público seguindo as orientações de outras pessoas, que não soube qualificar, tendo sido checado e liberado em seguida, porém deve responder pela contravenção penal de fingir-se funcionário público.

A Polícia Civil apreendeu os seus aparelhos celulares, sendo dois aparelhos da marca Iphone de última geração, uma agenda e outros documentos para investigar se o suspeito estava buscando algum tipo de vantagem ilícita.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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