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Polícia Civil prende integrante de associação criminosa especializada em estelionatos eletrônicos

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A Delegacia Especializada em Estelionatos (DEEF) da Capital prendeu em flagrante uma mulher, nesta quarta-feira (03.05), responsável pelo recebimento de valores provenientes de fraudes eletrônicas. A apuração identificou uma associação criminosa especializada em fraudes que utiliza plataformas digitais e redes sociais para aplicação dos golpes.

A Delegacia de Estelionatos recebeu informações da Delegacia de Canarana sobre o golpe aplicado em vítimas da cidade da região Araguaia. A atuação rápida, após registro de ocorrência e identificação da conta bancária levou à localização e prisão em flagrante da jovem de 18 anos que cedeu sua conta digital para recebimento de R$ 15 mil obtidos ilicitamente, transferidos pelas vítimas de Canarana, após caírem no ‘golpe do falso intermediador’.

Durante as diligências, os Policiais Civis identificaram outras pessoas envolvidas e a investigação continuará para responsabilização dos suspeitos.

O delegado Marcelo Martins Torhacs, que coordenou a prisão em flagrante, explica que o crime cometido por meio de plataformas digitais, com uso de redes sociais, é modalidade recente de estelionato cibernético e é qualificadora do crime de estelionato, com pena de quatro a oito anos de reclusão. “Sem prejuízo da apuração de crime de associação criminosa ou organização criminosa, de maneira que há possibilidade concreta de decretação da prisão temporária ou preventiva àqueles que se dedicam a tais práticas criminosas. A crença de que o crime de estelionato não dá cadeia acabou”, frisou o delegado.

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A Polícia Civil orienta as pessoas para que se certifiquem e tomem as cautelas necessárias sobre a venda de veículos por meio da internet, certificando-se sobre a conta para transferência bancária e se o beneficiário é realmente o proprietário do veículo. A transação por meio digital deve ser confirmada pessoalmente, com o real proprietário do veículo e se atentar sobre eventual intermediário na transação, que muitas vezes são os golpistas que oferecem vantagens atrativas, porém inexistentes, causando prejuízos às vítimas.

A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Estelionatos, ainda orienta as pessoas que, diante de situação suspeita, faça denúncia pelo 197 (sigilo do comunicante), informando a existência de suspeitos do golpes do falso intermediador ou outras modalidades de estelionatos. As denúncias serão devidamente apuradas.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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