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Polícia Civil prende oito pessoas envolvidas em sequestro e tortura de três vítimas em Juína

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Oito pessoas envolvidas em crimes de sequestro e tortura de três vítimas, em duas situações distintas, foram presas em flagrante pela Polícia Civil, nesta terça-feira (02.01), em investigações realizadas pela Delegacia de Juína (735 km a noroeste de Cuiabá). A ação rápida resultou na prisão de cinco homens e duas mulheres, além de uma adolescente apreendida.

Os suspeitos foram autuados em flagrante pelos crimes de tráfico de drogas, associação para o tráfico, organização criminosa, porte ilegal de arma de fogo, tortura mediante sequestro e corrução de menores. O crime de tortura, conhecido como “salve”, teria sido motivado pela suspeita das vítimas serem integrantes de uma facção criminosa rival.

Crimes

O primeiro sequestro ocorreu na tarde 1º de janeiro quando as vítimas chegavam ao terminal rodoviário de Juína e foram abordadas por suspeitos em uma picape VW Saveiro sendo empurradas para dentro do veículo.

Segundo informações, os suspeitos em posse de armas de fogo, ameaçavam as vítimas e a todo momento questionavam se eram membros de uma facção criminosa rival. Os criminosos revistaram os aparelhos celulares das vítimas, todo tempo as ameaçando de morte e causando grande sofrimento psicológico.

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Logo depois, utilizando o mesmo veículo, os suspeitos sequestraram outra vítima que foi levada para zona rural, onde foi espancada por mais de três horas consecutivas, supostamente por ligação com a facção criminosa rival.

A vítima foi atraída por uma das suspeitas até uma residência no bairro Módulo 05, onde foi abordado por dois suspeitos que o amarraram e o colocaram dentro da Saveiro, seguindo para zona rural, onde iniciou a sessão de agressões. Enquanto os suspeitos do sexo masculino agrediam a vítima, as mulheres ficavam responsáveis por monitorar o local e avisar sobre uma possível chegada da Polícia.

Prisão

Após tomar conhecimento dos fatos, a equipe da Delegacia de Juína, coordenada pelo delegado Jean Andrade, iniciou as diligências conseguindo identificar e localizar o veículo Saveiro utilizado pelos suspeitos no bairro Módulo 06. No veículo, estavam os cinco suspeitos do sexo masculino, que ao serem abordados pela equipe policial, quebraram dois aparelhos celulares e tentaram danificar outros três, com o objetivo de ocultar provas.

Durante a revista pessoal e veicular, foi encontrado no bolso de um dos suspeitos sete porções de crack prontas e embaladas para venda e debaixo do banco do veículo uma sacola amarela com 30 porções de crack, maconha e cocaína, também preparadas para serem comercializadas.

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Durante a ação policial, uma das mulheres suspeita de participação nos crimes também chegou ao local, sendo presa em flagrante. Os seis suspeitos foram conduzidos à Delegacia de Juína e após serem interrogados, foi possível obter informações sobre as outras duas mulheres envolvidas, sendo a suspeita presa e a adolescente apreendida em uma residência no bairro São José Operário.

Segundo o delegado Jean Andrade, os suspeitos possuem diversas passagens criminais e um deles estava com mandado de prisão em aberto, o qual foi devidamente cumprido. “Foi uma ação rápida e precisa, em que a Polícia Civil conseguiu identificar e prender oito pessoas envolvidas em crimes graves de sequestro e tortura praticados por membros de organização criminosa” disse o delegado.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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