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Polícia Civil prende pai que abusou sexualmente de filha e a obrigou a cometer aborto

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A Polícia Civil prendeu nesta sexta-feira (10.03) um homem, de 32 anos, investigado pelos crimes de estupro e aborto provocado cometidos contra a própria filha, que atualmente tem 14 anos.

A Delegacia Especializada de Defesa da Mulher, Criança e Idoso de Sinop instaurou investigação para apurar os crimes e representou pela prisão preventiva do suspeito. Após diligências ininterruptas para localização dele, a equipe policial conseguiu cumprir o mandado de prisão na manhã desta sexta-feira.

A Polícia Civil iniciou a investigação na segunda-feira, após receber o registro de que uma adolescente havia dado entrada em uma unidade de saúde de Sinop, com sangramento.

O Conselho Tutelar acionou a polícia na UPA André Maggi, onde a adolescente relatou que era abusada pelo pai desde os sete anos e que ao completar 13 anos, ele a obrigou a ter relação sexual. A vítima era constantemente ameaçada pelo pai a não contar a ninguém sobre a violência sexual. Ela também era obrigada a encaminhar fotos nuas ao celular do suspeito.

Nesta semana, o suspeito comprou testes de gravidez para a adolescente e com o resultado positivo, comprou medicamento abortivo e obrigou a vítima a ingeri-lo. Após a adolescente se sentir mal, ela foi encaminhada à unidade de pronto atendimento, com sangramento e início de aborto, onde foi medicada e encaminhada a procedimento médico.

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A delegada Renata Evangelista destaca que o crime praticado contra a própria filha causa repulsa. “É reflexo da educação machista e patriarcal que objetifica as mulheres que, em grau extremo como esses, passam a enxergá-la como instrumento que pode ser usado, inclusive, para satisfação sexual. Crimes como estes não serão tolerados na cidade, sendo investigados com empenho para que seus autores sejam condenados”, pontuou a delegada.

Fonte: PJC MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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