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Polícia Civil prende parte de quadrilha que roubou e torturou vítimas em Várzea Grande

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Três participantes de um roubo ocorrido na madrugada de quinta-feira (19), no Jardim Costa Verde, em Várzea Grande, foram presos em flagrante na noite de ontem pela equipe da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos do município.

Criminosos armados invadiram a casa na madrugada de quinta-feira, renderam uma das vítimas no quintal, a agredindo com coronhadas na cabeça e tapas no rosto; e sob ameaça, o conduziram para o interior da residência. Em seguida, renderam as outras moradoras que estavam dormindo.

Os criminosos passaram a torturar as vítimas afirmando que as mataria caso não dessem o que pediam – enquanto um ficou vigiando, os demais pegaram objetos da casa e ainda obrigaram uma moradora idosa a acessar sua conta bancária via aplicativo do celular e fazer transferências por Pix. Além do dinheiro, foram roubadas diversas joias e três aparelhos celulares.

Buscas e prisões

Durante as diligências, a equipe da Derf conseguiu identificar o titular da conta bancária que recebeu as transferências de dinheiro roubado das vítimas. O adolescente V.G.N.N. confessou o roubo e confirmou que conhecia a casa da vítima e repassou as informações aos comparsas e que o crime foi praticado sob encomenda de outro criminoso que instruiu toda a ação criminosa por videochamada.

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O adolescente informou que foram usados dois veículos no roubo, um deles ficou dando suporte aos comparsas do lado de fora da casa. O grupo invadiu o quintal da residência às 03 horas da madrugada e ficou esperando a vítima acordar e quando esta saiu para o quintal, foi rendida pelos criminosos. O menor disse ainda que o veículo de apoio ficou dando voltas no quarteirão, no intuito de avisar os comparsas caso a polícia aparecesse e depois deu fuga aos comparsas.

Em buscas pelos outros integrantes do grupo criminoso, os investigadores da Derf seguiram até um conjunto habitacional onde localizaram V.A.R., que tentou fugir, resistiu à prisão e avançou em um dos policiais da equipe para tentar tomar a arma.

Ele confessou que sua função no roubo foi fazer a logística para a execução, cedendo sua casa como apoio aos comparsas para planejarem o roubo e dividir os objetos levados. Ele informou que fez contato com um criminoso que está no Sistema Penitenciário para que o incluísse em alguma ‘fita’. Após a execução do roubo, os criminosos fizeram uma videochamada com o presidiário a fim de prestar contas do lucro do roubo e definir como seria a divisão.

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O veículo Gol usado no roubo foi localizado pelos policiais da Derf. Para dificultar a ação da polícia, o veículo teve a placa adulterada com fita adesiva, que foi retirada após a ação. O dono do carro também foi localizado e preso. G.V.R.J. confessou o roubo e disse que participou do crime a convite de um amigo com quem divide o aluguel de uma casa, que lhe prometeu R$ 500,00 para que emprestasse o Gol branco.

A equipe da Derf de Várzea Grande continua com as buscas aos outros quatro participantes da ação criminosa.

Fonte: Policia Civil MT – MT

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Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado

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A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.

Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.

A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.

O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.

Investigação

Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.

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As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.

As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.

Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.

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Reaver veículo e desistência de ação

De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.

Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.

As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.

Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.

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