POLÍCIA
Polícia Civil prende traficantes que mantinham laboratório do tráfico em Cuiabá
POLÍCIA
Além da apreensão de grande quantidade de entorpecente, entre maconha, skunk (supermaconha) e haxixe, a ação resultou na prisão em flagrante de dois homens pelos crimes de tráfico de drogas e associação para o tráfico.
A ação ocorreu no âmbito da Operação Nárke 2, coordenada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência da Senasp/MJSP, que visa integrar as forças de segurança pública na prevenção e repressão qualificada ao tráfico de drogas em todas as unidades da federação.
As investigações iniciaram após os policiais da DRE receberem informações de que um homem estava enviando drogas embaladas a vácuo para a cidade de Campo Novo do Parecis por meio de uma transportadora.
Com base nas informações, na quarta-feira (26), os policiais monitoraram a região, conseguindo realizar a prisão em flagrante do suspeito em posse de aproximadamente 300 gramas de skunk, no momento em que ele enviava a encomenda para o destinatário.
Após a prisão do suspeito, a equipe policial levantou novas informações sobre uma residência no bairro Jardim Imperial, onde estaria instalado o ponto de distribuição da droga.
Após monitoramento do endereço, os policiais realizaram a abordagem na residência, ocasião em que o morador confessou a existência de material ilícito no interior da casa, apontando o local onde estavam armazenadas as drogas.
Em buscas na residência, foi encontrado um verdadeiro laboratório do crime, sendo apreendidos no local, sete potes de vidro com skunk, seis pacotes da mesma substância embalada a vácuo, nove potes de plástico contendo haxixe, além de cinco balanças de precisão, 116 cigarros eletrônicos, um simulacro de arma de fogo, R$ 2.730 em dinheiro e diversos apetrechos relacionados ao tráfico.
Questionado, o suspeito que estava na residência confirmou a atuação com o comércio de entorpecentes e disse que o homem preso no dia anterior era seu funcionário, responsável por fazer o despacho de drogas.
Fonte: Policia Civil MT – MT


MATO GROSSO
Operação Prende Suspeitos de Envolvimento em Ataques a Casa e Escritório de Advogado
A Delegacia da Polícia Civil de Lucas do Rio Verde deflagrou a Operação Contra Impetum para cumprir nove mandados judiciais, nesta quinta-feira (16.1), contra integrantes de uma facção criminosa envolvidos no ataque à casa e escritório de um advogado e a uma empresa da cidade.
Estão em cumprimento seis ordens de prisão e três de buscas e apreensões empregando um efetivo de policiais civis da região, com apoio da Gerência de Operações Especiais da Polícia Civil.
A operação é uma contrarresposta da Polícia Civil aos ataques ordenados por membros da facção criminosa contra três locais em Lucas do Rio Verde. Os mandados foram deferidos pelo juízo da 5a Vara Criminal de Sinop, de combate ao crime organizado.
O primeiro ataque ocorreu no dia 1° de novembro contra a sede de uma empresa agrícola. O segundo foi registrado na noite de dois de novembro, contra o escritório do advogado. No dia seguinte, a residência do profissional foi também alvo de disparos de arma de fogo.
Investigação
Com o início das diligências investigativas, a equipe da Delegacia de Lucas do Rio Verde apurou que na data anterior aos ataques ao escritório e casa do advogado, a sede de uma empresa agrícola na cidade também foi alvo de disparos de arma de fogo.
As investigações apontaram que os ataques foram ordenados por dois integrantes de uma facção, identificados no inquérito policial, e executados por cinco outros criminosos ligados ao grupo. Um dos líderes da facção chegou a enviar mensagens ao advogado dizendo que o profissional teria que ‘devolver’ um veículo, recebido como pagamento de honorários. O empresário também recebeu ameaças por mensagens.
As diligências identificaram os autores dos ataques, sendo um deles preso no decorrer da investigação. Conforme a apuração, os executores afirmaram que o ataque ao escritório era ‘pra dar um susto no advogado’, pois o profissional estaria, supostamente, dando golpe em clientes. A Polícia Civil também identificou a outra dupla que fez os disparos que atingiram a casa do advogado.
Em relação ao ataque à empresa agrícola, a investigação apurou que os disparos foram ordenados por duas pessoas contra quem o empresário havia ajuizado uma ação sobre a disputa de um imóvel em Lucas do Rio Verde. Após a vítima entrar com a ação, passou a receber ameaças.
Reaver veículo e desistência de ação
De acordo com a apuração, o advogado atuou na defesa de duas pessoas presas em flagrante em outra ocorrência. Como pagamento pelos honorários, ele havia recebido um veículo.
Contudo, o cliente tentou reaver o veículo, mesmo sem pagar os honorários combinados. Em uma das oportunidades, o cliente teria saído do escritório do advogado afirmando que resolveria a situação de uma forma ou de outra.
As informações reunidas na investigação indicaram que o cliente defendido pelo advogado fez contato com os criminosos que lideram a facção em Lucas do Rio Verde e pediu que empregassem alguma ação para fazer o advogado devolver o veículo usando, para tal fim, qualquer meio violento.
Além disso, o mesmo investigado também pediu aos criminosos que empregassem uso de violência contra o empresário para forçá-lo a desistir da ação judicial em andamento. Diante dos pedidos criminosos, os líderes da facção recrutaram os cinco suspeitos identificados na investigação para fazer os disparos contra os três locais.
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